Primeira e segunda etapa do trabalho concluídas!
Parabéns aos meus alunos que cumpriram o prazo dos comentários e também da postagem do roteiro.
Sinto que virão trabalhos excelentes!!
Um beijo da (orgulhosa) pró!!
Liliam Sampaio
Espaço virtual com fins pedagógicos para dar um "up" na nossa enfadonha sala de aula. As contribuições dos alunos do CMLEM - FSA serão de suma importância para a alimentação deste blog. Mas as sugestões e opiniões de quaisquer lugares também serão muitíssimo bem-vindas! Inicia-se aqui um passo ousado na minha forma de enxergar a educação!
sábado, 27 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
Está é uma adaptação do conto "Um homem célebre" houve muitas modificações.
>< ações
- fala
[] ações em conjunto
() tem passado entre cenas
/\ ações do ambiente
Um Homem Célebre
Cena 1:
[todos do local conversam]
>Pestana para de tocar< >levanta< >e anda
em direção de uma janela<
>Sinhazinha olha para ele< >anda até Pestana,
segura o seu braço e fala<
- Você é o Pestana?
>Pestana olha para Sinhazinha e fala<
-Sim sou eu, oque deseja?
> Ela souta seu braço e diz<
- Quero que toque mais músicas.
>ele se vira respira fundo<
- Ok eu tocarei para a senhorita
>Pestana volta ao piano e continua tocando<
(A cada fim de musica um convidado pede mais uma musica)
>quando Pestana toca a ultima musica, levanta vai até
a porta e sai<
(A dona da festa vê e corre atras dele e grita por
Pestana)
-PESTANA!
>Pestana Vira e a vê correndo em sua direção, ele para
e a espera<
>Ela chega ofegante dizendo<
-Por que vai embora tão cedo? A festa ainda não acabou.
>Pestana responde<
-Vou para casa, estou morrendo de dor de cabeça.
>ela o questiona<
-Quer um remédio?
>ele acena com a cabeça negativamente<
Cena 2:
>Pestana abre a porta de casa, e entra Entrega o
casaco ao Mordomo e vai para o seu quarto<
(no quarto)
>Pestana senta-se na borda da cama, apoiando a cabeça na mão<
>O mordomo vai até Pestana e pergunta<
-vai querer alguma coisa?
>Pestana ergue a cabeça e responde<
-me faz um café pode dormir.
>o mordomo faz um sinal com a cabeça, e sai<
>pestana muda de roupa, para dormir, deita na cama e levanta quando vê o mordomo entrando<
>o mordomo entrar com a xícara de café, e coloca na mesa
de cabeceira e diz<
- Aqui está seu café, se precisar de mais alguma coisa
estou no meu quarto.
>Pestana pega o café dá um gole e diz<
-ok, se precisar te chamo.
(alguns minutos depois de deitar)
>Pestana levanta da cama e corre até o piano e toca
algumas de suas musicas favoritas<
>Pestana para de tocar e pensa e anda até a janela do quarto
E olha pensativo para a janela<
(depois de um minuto)
>Pestana volta ao piano, e martela algumas notas, mas depois de um tempo levanta e vai dormir<
Cena 3:
( Na manhã seguinte)
>Pestana levanta da cama, Veste-se e vai comer<
>levanta e anda até a porta da frente, no cainho o
mordomo lhe questiona<
- senhor quer a bengala ou chapéu-de-sol?
>Pestana responde<
- A bengala.
>o mordomo responde afirmando<
- mas vai chover.
> Pestana vira para a porta aberta olha pro céu e
repete<
-Vai chover.
>pestana fecha aporta e corre para seu quarto, anda
até o piano, e começa a tocar<
[alguns minutos depois a musica estava pronta]
>Pestana levanta e vai levar sua nova composição ao seu agente<
Cena 4:
>Pestana chega na sala do seu agente, aperta sua mão e
fala da musica<
-Está é minha melhor musica.
>O agente responde<
-hum, posso ver?
>pestana acena com a cabeça e começa a tocar<
>depis de ouvir a musica o agente aplaude e diz<
-esta musica é muito boa, as pessoas vão adorar, mas qual
é o nome?
>Depois de pensar um tempo Pestana diz<
- Pode dar um nome a ela.
-ok..., já sei, você vai chama-la de Condongas não fazem
festa
>Pestana olha com uma cara feia e pergunta<
-o que significa isso?
-não significa nada mas chama a atenção.
>Pestana
levanta pega sua musica e diz<
- Não, Não vou dar esse nome a minha musica.
>Pestana sai da sala e volta para casa<
>Mas depois volta e com mais uma musica, dessa vez ele
escolhe o nome das musicas<
>seu agente pega as musicas e manda para a editora par
ser publicada<
Cena 5:
(umas semanas depois)
>Pestana Anda pela rua e vê seu CD numa banca de
revista com o nome ”Senhora dona, guarde
o seu balaio”, quando vê se irrita e corre para a agencia<
>Ao chegar vai a sala do seu agente bate as mão na mesa
e pergunta com voz gritante<
-PORQUE COLOCOU AQUELE NOME NO MEU CD?
>seu agente lhe responde com calma<
-não viu quanto sucesso está fazendo o seu CD? vendemos o
primeiro lote em uma semana. E tenho um evento no qual lhe convidaram para
tocar.
>Pestana senta-se e diz<
-E? Onde?
-Numa festa na casa do
barão.
>Pestana diz<
- Me desculpe por te gritado com você, me irritei por ter
colocado o nome e publicado sem nem me falar.
-Nada eu deveria ter lhe avisado, mas aceita o contrato?
>Pestana relaxa e diz<
-Aceito.
Cena 6:
(3 dias despis)
[todos os convidados dançam e alguns cumprimentam Pestana o reconhecendo]
>Pestana vê no fundo do salão uma moça muito bonita
dançando<
>depois de tocar algumas de suas musicas da um
intervalo, e vai falar com ela<
[depois de conversarem decidiram se conhecer melhor]
>Pestana então a chamou para sair<
-Você toparia sair comigo?
>A moça pensou um pouco e respondeu<
-Aceito.
{E eles saíram, começaram a namorar e casaram e a fazer
shows juntos pestana tocando e ela cantando}
Cena 7:
(anos depois)
>Pestana entra no quarto e encontra sua mulher deitada
na cama muito suada, ele se aproxima e poe sua mão na testa dela e vê que está
muito quente<
>Pestana pega o celular e liga para o seu médico<
(depois de um tempo)
/a campainha toca\
>Pestana vai até a porta as presas e abre, o médico
está na porta e ele diz ao médico<
-Entre, ela está no quarto.
>o médico entra no quarto e quando vê é tarde demais<
>Pestana entra em desespero e começa a chorar na beira
da cama<
Cena 8:
(3 semanas depois)
>pestana esta na cama adoentado<
>O mordomo entra no quarto e diz<
-senhor tem visita pra você.
>pestana olha para o mordomo e diz<
-mande entrar.
>em seguida seu agente entra no quarto e senta-e na
borda da cama e diz<
-Pestana você não está nada bem.
>Pestana responde<
-não estou mesmo é provável que morra logo, então farei 3
musicas para completar meu álbum, deixado-o como meu legado.
[Pestana assim fez e pouco depois do lançamento do álbum ele morreu fazendo as vendas dos seus álbuns explodirem]
2ºA Matutino
Grupo:
Emily Barreto Emily Lima Evely Brito Franklin de Jesus Josiel Alves Larissa Oliveira Rafaela Sales Rebeca Marques
João Pedro Wallace
Felipe Jesus
Karoline
Emily Barreto Emily Lima Evely Brito Franklin de Jesus Josiel Alves Larissa Oliveira Rafaela Sales Rebeca Marques
João Pedro Wallace
Felipe Jesus
Karoline
Teoria do Medalhão - 2B
Grupo: Artur Costa ; Renan Santiago; Raian Almeida ; Adriano
; Luiz Vitor ; Rodrigo
Roteiro sobre o
conto de Machado de Assis ``a teoria do medalhão ´´ escrito no ano de 1881 .
Personagens :
.pai
.filho jarjão
O conto se passa entono do quarto do filho que conversa com
o filho
ROTEIRO
O pai entra no quarto do filho a noite falando
PAI : esta com sono
FILHO : não ,senhor
PAI: nem eu : então vamos conversar . Abra a janela . Que horas são
PAI : Há 21 anos , no dia 5 de agosto de 1854 , você nasceu
,um pirralho de nada , e este homem de longos bigodes, alguns namoros...
FILHO : pai ......
PAI : calma
conversemos com dois amigos sérios , agora jovem vou te dar alguns conselhos
que te podem ser uteis na sua vida adulta , então escute com atenção
, Vinte e um anos, meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino.
Os mesmos Pitt e Napoleão, apesar de precoces, não foram tudo aos vinte e um
anos. Mas qualquer que seja a profissão da tua escolha, o meu desejo é que te
faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima da
obscuridade comum. A vida, Janjão, é uma enorme loteria; os prêmios são poucos,
os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as
esperanças de outra. Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar
as coisas integralmente, com seus ônus e percalços, glórias e desdouros, e ir
por diante.
PAI: Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão
para a velhice, assim também é de boa prática social acautelar um ofício para a
hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem suficientemente o esforço da
nossa ambição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.
FILHO : agradeço pelos conselho mais pai, mais que trabalho
o senhor tem em mente ?
PAI : o meu filho em toda a minha vida nenhum me chamo mais
a atenção de que ser medalhão , entretanto me faltaram conselhos de pai e
acabei como ve agora ,sem nenhuma consolação moral , além das esperanças que deposito em ti meu
filho . Ousa bem meu filho tu por ser jovem tens naturalmente o ardor, a exuberância, os improvisos da
idade; não os rejeites, mas modera-os de modo que aos quarenta e cinco anos
possas relaxar sem tem peso na consciência assim como tenho agora.
FILHO : E verdade
mais porque aos 45 ?
PAI : Não é, como podes supor, um limite arbitrário, Velho
do puro capricho; é a data normal do fenômeno. Geralmente, o verdadeiro
medalhão começa a manifestar-se entre os quarenta e cinco e cinquenta anos, conquanto alguns
exemplos se deem entre os cinquenta e cinco e os sessenta; mas estes são raros.
Há-os também de quarenta anos, e outros mais precoces, de trinta e cinco e de
trinta; não são, todavia, vulgares. Não falo dos de vinte e cinco anos: esse
madrugar é privilégio do gênio.
FILHO : intendo
PAI : Venhamos ao principal. Uma vez entrado na carreira,
deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir para uso alheio e
próprio. O melhor será não as ter absolutamente; coisa que entenderás bem,
imaginando, por exemplo, um ator defraudado do uso de um braço. Ele pode, por
um milagre de artifício, dissimular o defeito aos olhos da plateia; mas era
muito melhor dispor dos dois. O mesmo se dá com as ideias; pode-se, com
violência, abafá-las, escondê-las até à morte; mas nem essa habilidade é comum,
nem tão constante esforço conviria ao exercício da vida
FILHO : mas quem lhe diz que eu ...
PAI : Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da
perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício. Não me refiro
tanto à fidelidade com que repetes numa sala as opiniões ouvidas numa esquina,
e vice-versa, porque esse fato, posto indique certa carência de ideias, ainda
assim pode não passar de uma traição da memória. Não; refiro-me ao gesto
correto e perfilado com que usas expender francamente as tuas simpatias ou
antipatias acerca do corte de um colete, das dimensões de um chapéu, do ranger
ou calar das botas novas. Eis aí um sintoma eloquente, eis aí uma esperança, No
entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser afligido de algumas
ideias próprias, urge aparelhar fortemente o espírito. As ideias são de sua
natureza espontâneas e súbitas; por mais que as sofreemos, elas irrompem e
precipitam-se. Daí a certeza com que o vulgo, cujo faro e extremamente delicado,
distingue o medalhão completo do medalhão incompleto.
FILHO : parece interessante pai mais da forma que o senhor
fala parece um desafio impossível
PAI : pode parecer mais não e há um meio; é lançar mão de um
regime debilitante, ler compêndiosde retórica,
ouvir certos discursos, etc. O voltarete, o dominó e o whist são remédios
aprovados. O whist tem até a rara vantagem de acostumar ao silêncio, que é a
forma mais acentuada da circunspecção. Não digo o mesmo da natação, da
equitação e da ginástica, embora elas façam repousar o cérebro; mas por isso
mesmo que o fazem repousar, restituem-lhe as forças e a atividade perdidas. O
bilhar é excelente
FILHO: como assim ,se também e um exercício corporal?
PAI : Não digo que não, mas há coisas em que a observação
desmente a teoria. Se te aconselho excepcionalmente o bilhar é porque as
estatísticas mais escrupulosas mostram que três quartas partes dos habituados
do taco partilham as opiniões do mesmo taco. O passeio nas ruas, mormente nas
de recreio e parada, é utilíssimo, com a condição de não andares
desacompanhado, porque a solidão é oficina de ideias, e o espírito deixado a si
mesmo, embora no meio da multidão, pode adquirir uma tal ou qual atividade.
FILHO : Mas se eu não tiver à mão um amigo apto e disposto a
ir comigo?
PAI : Não faz mal;
tens o valente recurso de mesclar-te aos pasmatórios, em que toda a poeira da
solidão se dissipa. As livrarias, ou por causa da atmosfera do lugar, ou por
qualquer outra, razão que me escapa, não são propícias ao nosso fim; e, não
obstante, há grande conveniência em entrar por elas, de quando em quando, não
digo às ocultas, mas às escâncaras. Podes resolver a dificuldade de um modo
simples: vai ali falar do boato do dia, da anedota da semana, de um
contrabando, de uma calúnia, de um cometa, de qualquer coisa, quando não
prefiras interrogar diretamente os leitores habituais das belas crônicas de
Mazade; DB por cento desses estimáveis cavalheiros repetir-te-ão as mesmas
opiniões, e uma tal monotonia é grandemente saudável. Com este regime, durante
oito, dez, dezoito meses — suponhamos dois anos, — reduzes o intelecto, por
mais pródigo que seja, à sobriedade, à disciplina, ao equilíbrio comum. Não
trato do vocabulário, porque ele está subentendido no uso das ideias; há de ser
naturalmente simples, tíbio, apoucado, sem notas vermelhas, sem cores de
clarim. . .
FILHO : Isto é o diabo! Não poder adornar o estilo, de
quando em quando...
PAI : Podes; podes
empregar umas quantas figuras expressivas, a hidra de Lerna, por exemplo, a
cabeça de Medusa, o tonel das Danaides, as asas de Ícaro, e outras, que
românticos, clássicos e realistas empregam sem desar, quando precisam delas.
Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos,
máximas, é de bom aviso trazê-los contigo para os discursos de sobremesa, de
felicitação, ou de agradecimento. Caveant consules é um excelente fecho de
artigo político; o mesmo direi do Si vis pacem para bellum. Alguns costumam
renovar o sabor de uma citação intercalando-a numa frase nova, original e bela,
mas não te aconselho esse artifício: seria desnaturar-lhe as graças vetustas.
Melhor do que tudo isso, porém, que afinal não passa de mero adorno, são as
frases feitas, as locuções convencionais, as fórmulas consagradas pelos anos,
incrustadas na memória individual e pública. Essas fórmulas têm a vantagem de
não obrigar os outros a um esforço inútil. Não as relaciono agora, mas fá-lo-ei
por escrito. De resto, o mesmo ofício te irá ensinando os elementos dessa arte
difícil de pensar o pensado. Quanto à utilidade de um tal sistema, basta
figurar uma hipótese. Faz-se uma lei, executa-se, não produz efeito, subsiste o
mal. Eis aí uma questão que pode aguçar as curiosidades vadias, dar ensejo a um
inquérito pedantesco, a uma coleta fastidiosa de documentos e observações,
análise das causas prováveis, causas certas, causas possíveis, um estudo
infinito das aptidões do sujeito reformado, da natureza do mal, da manipulação
do remédio, das circunstâncias da aplicação; matéria, enfim, para todo um
andaime de palavras, conceitos, e desvarios. Tu poupas aos teus semelhantes
todo esse imenso aranzel, tu dizes simplesmente: Antes das leis, reformemos os
costumes! - E esta frase sintética, transparente, límpida, tirada ao pecúlio
comum, resolve mais depressa o problema, entra pelos espíritos como um jorro
súbito de sol.
FILHO : Vejo por aí que você condena toda e qualquer
aplicação de processos modernos
PAI : Entendamo-nos. Condeno a aplicação, louvo a
denominação. O mesmo direi de toda a recente terminologia científica; deves
decorá-la. Conquanto o rasgo peculiar do medalhão seja uma certa atitude de
deus Término, e as ciências sejam obra do movimento humano, como tens de ser
medalhão mais tarde, convém tomar as armas do teu tempo. E de duas uma: — ou
elas estarão usadas e divulgadas daqui a trinta anos, ou conservar-se-ão novas;
no primeiro caso, pertencem-te de foro próprio; no segundo, podes ter a
coquetice de as trazer, para mostrar que também éspintor. De outiva, com o
tempo, irás sabendo a que leis, casos e fenômenos responde toda essa
terminologia; porque o método de interrogar os próprios mestres e oficiais da
ciência, nos seus livros, estudos e memórias, além de tedioso e cansativo, traz
o perigo de inocular ideias novas, e é radicalmente falso. Acresce que no dia
em que viesses a assenhorear-te do espírito daquelas leis e fórmulas, serias
provavelmente levado a empregá-las com um tal ou qual comedimento, como a
costureira esperta e afreguesada, — que, segundo um poeta clássico,
Quanto mais pano tem, mais poupa o corte,
Menos monte alardeia de retalhos;
e este fenômeno, tratando-se de um medalhão, é que não seria
científico
FILHO : meu deus que profissão parece difícil
PAI : E olha que ainda nem terminamos
PAI : Não te falei ainda dos benefícios da
publicidade. A publicidade é uma dona loureira e senhoril, que tu deves
requestar à força de pequenos mimos, confeitos, almofadinhas, coisas miúdas,
que antes exprimem a constância do afeto do que o atrevimento e a ambição. Que
D. Quixote solicite os favores dela mediante, ações heróicas ou custosas, é um
sestro próprio desse ilustre lunático. O verdadeiro medalhão tem outra
política. Longe de inventar um Tratado científico da criação dos carneiros,
compra um carneiro e dá-o aos amigos sob a forma de um jantar, cuja notícia não
pode ser indiferente aos seus concidadãos. Uma notícia traz outra; cinco, dez,
vinte vezes põe o teu nome ante os olhos do mundo. Comissões ou deputações para
felicitar um agraciado, um benemérito, um forasteiro, têm singulares merecimentos,
e assim as irmandades e associações diversas, sejam mitológicas, cinegéticas ou
coreográficas. Os sucessos de certa ordem, embora de pouca monta, podem ser
trazidos a lume, contanto que ponham em relevo a tua pessoa. Explico-me. Se
caíres de um carro, sem outro dano, além do susto, é útil mandá-lo dizer aos
quatro ventos, não pelo fato em si, que é insignificante, mas pelo efeito de
recordar um nome caro às afeições gerais. Percebeste?
FILHO : sim
PAI: Essa é publicidade constante, barata, fácil, de todos
os dias; mas há outra. Qualquer que seja a teoria das artes, é fora de dúvida
que o sentimento da família, a amizade pessoal e a estima pública instigam à
reprodução das feições de um homem amado ou benemérito. Nada obsta a que sejas
objeto de uma tal distinção, principalmente se a sagacidade dos amigos não
achar em ti repugnância. Em semelhante caso, não só as regras da mais vulgar
polidez mandam aceitar o retrato ou o busto, como seria desazado impedir que os
amigos o expusessem em qualquer casa pública. Dessa maneira o nome fica ligado
à pessoa; os que houverem lido o teu recente discurso (suponhamos) na sessão
inaugural da União dos Cabeleireiros, reconhecerão na compostura das feições o
autor dessa obra grave, em que a “alavanca do progresso” e o “suor do trabalho”
vencem as “fauces hiantes” da miséria. No caso de que uma comissão te leve a
casa o retrato, deves agradecer-lhe o obséquio com um discurso cheio de
gratidão e um copo d’água: é uso antigo, razoável e honesto. Convidarás então os
melhores amigos, os parentes, e, se for possível, uma ou duas pessoas de
representação. Mais. Se esse dia é um dia de glória ou regozijo, não vejo que
possas, decentemente, recusar um lugar à mesa aos reporters dos jornais. Em
todo o caso, se as obrigações desses cidadãos os retiverem noutra parte, podes
ajudá-los de certa maneira, redigindo tu mesmo a notícia da festa; e, dado que
por um tal ou qual escrúpulo, aliás desculpável, não queiras com a própria mão
anexar ao teu nome os qualificativos dignos dele, incumbe a notícia a algum
amigo ou parente.
FILHO : so posso te dizer pai que oque você me diz e muito
complexo
PAI : Nem eu te digo outra coisa. É difícil, come tempo,
muito tempo, leva anos, paciência, trabalho, e felizes os que chegam a entrar
na terra prometida! Os que lá não penetram, engole-os a obscuridade. Mas os que
triunfam! E tu triunfarás, crême. Verás cair as muralhas de Jericó ao som das
trompas sagradas. Só então poderás dizer que estás fixado. Começa nesse dia a
tua fase de ornamento indispensável, de figura obrigada, de rótulo. Acabou-se a
necessidade de farejar ocasiões, comissões ,irmandades; elas virão ter contigo,
com o seu ar pesadão e cru de substantivos desadjetivados, e tu serás o
adjetivo dessas orações opacas, o odorífero das Wores, o anilado dos céus, o
prestimoso dos cidadãos, o noticioso e suculento dos relatórios. E ser isso é o
principal, porque o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e
metafísica. O substantivo é a realidade nua e crua, é o naturalismo do vocabulário
FILHO : E parece-lhe que todo esse ofício é apenas um
sobressalente para os déficits da vida?
PAI : não posso deixa passa nenhum tipo de oficio
FILHO : nem politica ?
FILHO : Nem política. Toda a questão é não infringir as
regras e obrigações capitais. Podes pertencer a qualquer partido, liberal ou
conservador, republicano ou ultramontano, com a cláusula única de não ligar
nenhuma ideia especial a esses vocábulos, e reconhecer-lhe somente a utilidade
do scibboleth bíblico
FILHO : se for ao parlamento
, posso ocupar a tribuna ?
PAI : Podes e deves; é um modo de convocar a atenção
pública. Quanto à matéria dos discursos, tens à escolha: — ou os negócios
miúdos, ou a metafísica política, mas prefere a metafísica. Os negócios miúdos,
força é confessá-lo, não desdizem daquela chateza de bom-tom, própria de um
medalhão acabado; mas, se puderes, adota a metafísica; — é mais fácil e mais
atraente. Supõe que desejas saber por que motivo a Da companhia de infantaria
foi transferida de Uruguaiana para Canguçu; serás ouvido tão-somente pelo
ministro da guerra, que te explicará em dez minutos as razões desse ato. Não
assim a metafísica. Um discurso de metafísica política apaixona naturalmente os
partidos e o público, chama os apartes e as respostas. E depois não obriga a
pensar e descobrir. Nesse ramo dos conhecimentos humanos tudo está achado,
formulado, rotulado, encaixotado; é só prover os alforjes da memória. Em todo
caso, não transcendas nunca os limites de uma invejável vulgaridade
FILHO : farei oque puder . Nenhuma imaginação ?
PAI : Nenhuma; antes
faze correr o boato de que um tal dom é ínfimo.
FILHO : Nenhuma filosofia?
PAI : Entendamo-nos: no papel e na língua alguma, na
realidade nada. “Filosofia da história”, por exemplo, é uma locução que deves
empregar com frequência, mas proíbo-te que chegues a outras conclusões que não sejam
as já achadas por outros. Foge a tudo que possa cheirar a reflexão,
originalidade, etc., etc.
FILHO : E quanto a risos ?
PAI: Ficar sério,
muito sério. . .
PAI : Conforme. Tens
um gênio folgazão, prazenteiro, não hás de sofreá-lo nem eliminá-lo; podes
brincar e rir alguma vez. Medalhão não quer dizer melancólico. Um grave pode
ter seus momentos de expansão alegre. Somente, — e este ponto é melindroso. . .
PAI : Somente não deves empregar a ironia, esse movimento ao
canto da boca, cheio de mistérios, inventado por algum grego da decadência,
contraído por Luciano, transmitido a Swift e Voltaire, feição própria dos
cépticos e desabusados. Não. Usa antes a chalaça, a nossa boa chalaça amiga,
gorducha, redonda, franca, sem biocos, nem véus, que se mete pela cara dos
outros, estala como uma palmada, faz pular o sangue nas veias, e arrebentar de
riso os suspensórios. Usa a chalaça. Que é isto?
FILHO : pai sem quere incomodar mais já são meia-noite
PAI: Meia-noite? Entras nos teus vinte e dois anos, meu
peralta; estás definitivamente
maior. Vamos dormir, que é tarde. Rumina bem o que te disse,
meu filho .Guardadas as proporções, a conversa desta noite vale o Príncipe de
Machiavelli. Vamos dormir.
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
sábado, 20 de setembro de 2014
Essa é uma adaptação do conto a Felicidade- Machado de Assis
Personagens: Mendonça - Um solteiro de 40 anos
Branca: Mulher misteriosa!
Personagens: Mendonça - Um solteiro de 40 anos
Branca: Mulher misteriosa!
Roteiro-
A Felicidade
-Num dia de sol, por
volta das de 11:30 da manhã , senhor Mendonça fazendo o mesmo que faz todos os
dias, indo direto ao Carceller(restaurante/bar), estando lá as mesmas pessoas
de sempre, uma das garçonetes da casa e um freguês assíduo que demorava umas duas horas almoçando, e
lendo jornais...
(Cena de um homem sentado, almoçando e lendo o jornal).
Mendonça queria ler o jornal do dia,que estava estacionado na mão do freguês, e então começou a almoçar se dividindo entre a comida, e observar o freguês que estaria lendo o jornal que ele tanto quisera ler.
(Mendonça- Observava com olhos semisserrados o homem que lia o jornal que ele tanto queria ler).
Garçonete entra para anotar o pedido do Mendonça
Garçonete: Almoço, ou café com leite?
Mendonça: São 11:00 h, traga-me duas torradas, que pergunta. Agora o Jornal do Comércio.
Garçonete: Está ocupado.
Mendonça: E o diário?
Garçonete: Também está ocupado.
Mendonça: Aquele inconveniente está ocupando o jornal por duas horas. (Voz de irritação)
Freguês: (Parecia colocar o jornal na mesa e ir embora, mas depois voltava a ler, e folhear os artigos).
(Mendonça(se irritava a cada minuto).
(Cena de um homem sentado, almoçando e lendo o jornal).
Mendonça queria ler o jornal do dia,que estava estacionado na mão do freguês, e então começou a almoçar se dividindo entre a comida, e observar o freguês que estaria lendo o jornal que ele tanto quisera ler.
(Mendonça- Observava com olhos semisserrados o homem que lia o jornal que ele tanto queria ler).
Garçonete entra para anotar o pedido do Mendonça
Garçonete: Almoço, ou café com leite?
Mendonça: São 11:00 h, traga-me duas torradas, que pergunta. Agora o Jornal do Comércio.
Garçonete: Está ocupado.
Mendonça: E o diário?
Garçonete: Também está ocupado.
Mendonça: Aquele inconveniente está ocupando o jornal por duas horas. (Voz de irritação)
Freguês: (Parecia colocar o jornal na mesa e ir embora, mas depois voltava a ler, e folhear os artigos).
(Mendonça(se irritava a cada minuto).
A garçonete percebendo a irritação do sr. Mendonça , tentou
oferecer outro jornal ao freguês, a garçonete se aproxima.
Freguês: Algum problema? (Perguntou levantando a cabeça)
Garçonete: Quer trocar por este? (oferece-lhe outro jornal)
Freguês: (Olhou para o jornal que estava endo com indiferença , e entregou a garçonete ) Já acabei! (Pagou o almoço e saiu tranquilamente)
Garçonete: Aqui o seu jornal Sr. Mendonça( Disse entregando a folha ao freguês impaciente)
Mendonça: Já era sem tempo (Disse recebendo a folha, e preparando-se para ler)
-Mendonça começou a ler o Jornal, lendo tudo o que havia nele. Quando passou pelos seus olhos um anúncio singular, havia um anúncio de uma senhorita que desejava se casar com um homem de 40 anos a cima, e pedia para que deixasse uma carta com as iniciais P.P.P. na padaria. (Mendonça lia o anúncio com olhar de espanto e esperança).
Mendonça pensou que poderia ser um truque, ou alguém atrás de dinheiro, e primeiramente achou que não valeria a pena lhe escrever uma carta. (Mendonça balança a cabeça em sinal negativo).
Mas a sua curiosidade não lhe deixara em paz, e começou a pensar no que perderia escrevendo a carta. (Mendonça leva a mão ao queixo, pensando na possibilidade. Depois de pensar mais um pouco, pede um papel a garçonete e começa a escrever a carta).
Mendonça paga o almoço, termina de ler o jornal, e saí em direção a padaria convicto que iria entregar a carta.
-No dia seguinte, pela manhã, Mendonça foi direto a padaria.(Mendonça entra na padaria, senta-se e pede o café, e recebe um bilhete junto com o jornal). E recebeu a resposta em um bilhete com as iniciais A.A.A. informando-lhe o endereço onde ocorreria o encontro.
(Mendonça , bebe o café as pressas, e saí correndo da padaria).
Mendonça foi almoçar e saiu, as pressas ao endereço que havia no bilhete.
Chegando na frente do lugar marcado, havia uma recepcionista.
Recepcionista: Quem é? (perguntou a moça)
Mendonça: Sou a pessoa que escrever a carta (Falou enquanto arrumava a roupa)
Recepcionista: Ah, pode entrar ( guiou o Mendonça pelas escadas e pediu para que ele entrasse em uma sala. Aguarde um pouco (Disse enquanto saía do local).
(Mendonça ficou circulando pelo local, impaciente e ansioso, olhando pro relógio por minuto).
Sr. Mendonça começou a pensar que ela não viria, e começou a imaginar que seria uma velha já nos seus últimos anos de vida, ou então uma mulher corcunda ou algo do tipo.
Alguns minutos depois ele escuta passos vindo em direção ao local que ele estava ( Se vira em direção a porta, e espera a entrada de alguém).
Quando entra uma mulher bonita, aparentando uns 25 anos e bem vestida. (A mulher anda em direção a ele, e estende a mão).
(Mendonça se aproxima com os olhos arregalados, e beija a mão da mulher, trêmulo e deslumbrado).
Um silêncio se estendia enquanto os dois se sentaram e se olhavam. Mas Mendonça não acreditava no que via, achava que podia ser algum tipo de golpe uma moça jovem e tão bonita escrever um anúncio no jornal atrás de um marido, e já estava procurando uma forma de sair daquela situação.
Mendonça: Vi um anuncio no jornal senhorita, a qual me foi respondida hoje com um bilhete dizendo que viesse aqui, e eu vim, mas acho que nos enganamos. (Falando pausadamente e hesitante).
Branca: Porque? (Com olhar duvidoso).
Mendonça: A senhorita esperava outro homem, e eu esperava outra mulher.
Branca: Explique-se
Mendonça: Não posso acreditar que tanta beleza e juventude estivesse guardada para mim, e por outro lado, talvez a senhorita estivesse esperando um homem rico.
(Ela sorri, e fica em silêncio por alguns segundos).
Branca: Faz mal em pensar assim, eu pedi um homem maior de 40 anos e o senhor tem a idade precisa, não há o que discutir, se eu quisesse outras condições eu teria exposto no anúncio, exigi apenas a idade...
(Mendonça a interrompeu ) : Mas você não me conhece , sabe por acaso se não sou um golpista?
(Ela sorri e diz) : O senhor pensa demais. Você também não me conhece, mas mesmo assim veio disposto a aceitar a minha proposta...
(Mendonça ficou pensativo, enquanto a mulher olhava para ele).
Branca: Quando vamos casar? ( Disse ela enquanto abria o sorriso).
Mendonça: Quando quiser (Respondeu assustado)
Branca: Quanto antes melhor... Chamo-me Branca, e você ?
Mendonça: Chamo-me Mendonça, trabalho fazendo honorários como escrevente para um advogado principiante, mas generoso. Está vendo que a minha condição é humilde, e não tenho muito para lhe oferecer.
Branca: Eu não exigia um homem rico, apenas um homem com 40 anos, e estava disposta a aceitar o primeiro que me aparecesse, apenas você apareceu, e não tenho razão para lhe mandar embora (Estendendo a mão para tocar na dele).
Mendonça: Mas... (Diz desconfiado)
Branca: Está com dúvidas? (Ela se levanta).
Mendonça: Não tenho duvidas, mas você não irá me falar nada sobre você? ( E também se levanta pra ficar de frente para ela )
Branca: (Ficou pensativa por uns instantes e depois disse): Se o senhor ganhasse um mala com dinheiro, perguntaria a procedência , ou as mãos pelas quais esse dinheiro passou ?
Mendonça: Oh, mas essa não é uma comparação justa.
Branca: Nem mais uma palavra sobre isso. (Disse pondo o dedo na boca em sinal de silêncio)
Freguês: Algum problema? (Perguntou levantando a cabeça)
Garçonete: Quer trocar por este? (oferece-lhe outro jornal)
Freguês: (Olhou para o jornal que estava endo com indiferença , e entregou a garçonete ) Já acabei! (Pagou o almoço e saiu tranquilamente)
Garçonete: Aqui o seu jornal Sr. Mendonça( Disse entregando a folha ao freguês impaciente)
Mendonça: Já era sem tempo (Disse recebendo a folha, e preparando-se para ler)
-Mendonça começou a ler o Jornal, lendo tudo o que havia nele. Quando passou pelos seus olhos um anúncio singular, havia um anúncio de uma senhorita que desejava se casar com um homem de 40 anos a cima, e pedia para que deixasse uma carta com as iniciais P.P.P. na padaria. (Mendonça lia o anúncio com olhar de espanto e esperança).
Mendonça pensou que poderia ser um truque, ou alguém atrás de dinheiro, e primeiramente achou que não valeria a pena lhe escrever uma carta. (Mendonça balança a cabeça em sinal negativo).
Mas a sua curiosidade não lhe deixara em paz, e começou a pensar no que perderia escrevendo a carta. (Mendonça leva a mão ao queixo, pensando na possibilidade. Depois de pensar mais um pouco, pede um papel a garçonete e começa a escrever a carta).
Mendonça paga o almoço, termina de ler o jornal, e saí em direção a padaria convicto que iria entregar a carta.
-No dia seguinte, pela manhã, Mendonça foi direto a padaria.(Mendonça entra na padaria, senta-se e pede o café, e recebe um bilhete junto com o jornal). E recebeu a resposta em um bilhete com as iniciais A.A.A. informando-lhe o endereço onde ocorreria o encontro.
(Mendonça , bebe o café as pressas, e saí correndo da padaria).
Mendonça foi almoçar e saiu, as pressas ao endereço que havia no bilhete.
Chegando na frente do lugar marcado, havia uma recepcionista.
Recepcionista: Quem é? (perguntou a moça)
Mendonça: Sou a pessoa que escrever a carta (Falou enquanto arrumava a roupa)
Recepcionista: Ah, pode entrar ( guiou o Mendonça pelas escadas e pediu para que ele entrasse em uma sala. Aguarde um pouco (Disse enquanto saía do local).
(Mendonça ficou circulando pelo local, impaciente e ansioso, olhando pro relógio por minuto).
Sr. Mendonça começou a pensar que ela não viria, e começou a imaginar que seria uma velha já nos seus últimos anos de vida, ou então uma mulher corcunda ou algo do tipo.
Alguns minutos depois ele escuta passos vindo em direção ao local que ele estava ( Se vira em direção a porta, e espera a entrada de alguém).
Quando entra uma mulher bonita, aparentando uns 25 anos e bem vestida. (A mulher anda em direção a ele, e estende a mão).
(Mendonça se aproxima com os olhos arregalados, e beija a mão da mulher, trêmulo e deslumbrado).
Um silêncio se estendia enquanto os dois se sentaram e se olhavam. Mas Mendonça não acreditava no que via, achava que podia ser algum tipo de golpe uma moça jovem e tão bonita escrever um anúncio no jornal atrás de um marido, e já estava procurando uma forma de sair daquela situação.
Mendonça: Vi um anuncio no jornal senhorita, a qual me foi respondida hoje com um bilhete dizendo que viesse aqui, e eu vim, mas acho que nos enganamos. (Falando pausadamente e hesitante).
Branca: Porque? (Com olhar duvidoso).
Mendonça: A senhorita esperava outro homem, e eu esperava outra mulher.
Branca: Explique-se
Mendonça: Não posso acreditar que tanta beleza e juventude estivesse guardada para mim, e por outro lado, talvez a senhorita estivesse esperando um homem rico.
(Ela sorri, e fica em silêncio por alguns segundos).
Branca: Faz mal em pensar assim, eu pedi um homem maior de 40 anos e o senhor tem a idade precisa, não há o que discutir, se eu quisesse outras condições eu teria exposto no anúncio, exigi apenas a idade...
(Mendonça a interrompeu ) : Mas você não me conhece , sabe por acaso se não sou um golpista?
(Ela sorri e diz) : O senhor pensa demais. Você também não me conhece, mas mesmo assim veio disposto a aceitar a minha proposta...
(Mendonça ficou pensativo, enquanto a mulher olhava para ele).
Branca: Quando vamos casar? ( Disse ela enquanto abria o sorriso).
Mendonça: Quando quiser (Respondeu assustado)
Branca: Quanto antes melhor... Chamo-me Branca, e você ?
Mendonça: Chamo-me Mendonça, trabalho fazendo honorários como escrevente para um advogado principiante, mas generoso. Está vendo que a minha condição é humilde, e não tenho muito para lhe oferecer.
Branca: Eu não exigia um homem rico, apenas um homem com 40 anos, e estava disposta a aceitar o primeiro que me aparecesse, apenas você apareceu, e não tenho razão para lhe mandar embora (Estendendo a mão para tocar na dele).
Mendonça: Mas... (Diz desconfiado)
Branca: Está com dúvidas? (Ela se levanta).
Mendonça: Não tenho duvidas, mas você não irá me falar nada sobre você? ( E também se levanta pra ficar de frente para ela )
Branca: (Ficou pensativa por uns instantes e depois disse): Se o senhor ganhasse um mala com dinheiro, perguntaria a procedência , ou as mãos pelas quais esse dinheiro passou ?
Mendonça: Oh, mas essa não é uma comparação justa.
Branca: Nem mais uma palavra sobre isso. (Disse pondo o dedo na boca em sinal de silêncio)
- Eles estavam tecnicamente noivos.
Mendonça estava sentado enquanto olhava para sua noiva, e sentia o fogo da mocidade dentro de si, estava ele, olhando agora para a mulher que era sua noiva.
Mendonça: Branca (murmurou)
Branca: (Levanta-se rapidamente e saí da sala)
-Depois de alguns minutos sem entender o que estava acontecendo, Mendonça entendeu que era a hora de ir embora.
Mendonça: ( Levanta, e vai em direção a porta insatisfeito)
-Antes de sai da sala, surge um menino.
Menino: Me acompanhe.
Mendonça: Onde está a senhorita?
Menino: Acompanhe-me (repetiu)
- O menino conduziu Mendonça até uma sala menor, e desapareceu.
Mendonça: ( Estava em pé, e bastante curioso)
-Quando branca apareceu, sem nenhuma expressão. Mendonça apressou e foi conversar com ela.
Mendonça: Falei algo que lhe ofendi, ou algo do tipo? Me perdoe (Disse desesperado)
Branca: Eu mesma tenho culpa disso, procurei um meio um pouco diferente para encontrar um marido, o que o senhor pensará de mim? (Disse envergonhada). Que eu sou uma mulher fácil, ou que minha intenção era acobertar um erro com um ato sagrado, provavelmente pensou isso.
Mendonça: Isso também me ofende! Vou voltar de onde vim, e esquecer de tudo o que ocorreu aqui.
Branca: Se o ofendi, me perdoe (Sussurrou ). Mas sair assim depois das esperanças que me deu é crueldade.
Mendonça: Crueldade? (Gritou)
Branca: Sim
Mendonça: Por quê?
Branca: Não me entende, não me entende? (Gritava)
Mendonça: Mas não me explicou uma coisa.
Branca: O que?
Mendonça: O que acontece na sua vida que lhe impede de achar um marido por amor?
-Houve um silêncio
Branca: Vou lhe contar tudo quando estivermos casados.
-Mendonça se contentou com a promessa, e passaram um longo tempo conversando (Sentam-se, e começam a conversar). Até que um escravo veio anunciar o jantar.
Branca: Gostaria que ficasse para o jantar, mas o senhor só poderá se sentar a mesa comigo quando for meu marido.
Mendonça: ( Curvou a cabeça e disse: ) E quando devo voltar?
Branca: Todos os dias ( disse sorrindo)
(Ele saí e vai embora)
-Mendonça sai vagando pelas ruas ainda confuso com tudo que aconteceu, e sem saber o que realmente deveria fazer.
Foi trabalhar no outro dia, e o seu patrão percebeu que estava cabisbaixo.
Advogado: O que você tem hoje?
Mendonça: Nada, uma pequena dor de cabeça.
Advogado: Vá para casa.
Mendonça: Não precisa.
Advogado: Pode ir, não tem muito que fazer por aqui hoje.
Mendonça: Realmente não precisa, ficarei aqui até o meu horário terminar.
-Enquanto voltava pra casa Mendonça precisava conversar com alguém, pedir um conselho e contar tudo o que havia acontecido. Foi jantar, quando lhe apareceu um conhecido, com quem ele começou a conversar (Entra conhecido, se comprimento, e senta na mesa do Mendonça).
Mendonça: Aconteceu algo um pouco estranho com um amigo meu, ele viu um anúncio no jornal, de um moça que estava procurando um marido, ele marcou um encontro e foi até lá, ela era uma moça bonita jovem, e aparentemente rica, e ele é mais velho e não tem muito o que lhe oferecer, ela disse que já encaminharia os papéis para o casamento, e pediu para que ele voltasse lá todos os dias, e o meu amigo está sem saber o que fazer.
Conhecido:(ri) É meu caro, eu acho que você não deve voltar lá..
Mendonça: Mas como sabe que sou eu ? (Interrompeu surpreso).
Conhecido: Eu realmente acho que você não deve voltar a casa da moça misteriosa, com toda certeza ela é louca.
Mendonça: Será? Mas ela não parece ser louca (Contestou).
Conhecido: Não parece? Mas e o anúncio, a proposta os segredos, isso tudo é loucura. Diga ao seu amigo que não seja tolo (disse piscando o olho), não volte lá.
- Depois de passar a noite conversando com aquele homem, Mendonça chegou a conclusão de que a moça tinha um parafuso a menos ou a mais, e não voltou lá nesse dia.
Mas no dia seguinte estava preocupado e intrigado com o ocorrido, e queria voltar lá, e enquanto trabalhava o advogado percebeu a sua preocupação.
Advogado: Está precisando de dinheiro? Fale-me, posso te ajudar.
Mendonça: Vi um anúncio no jornal a dois dias, uma moça procurava um marido, respondi ao anúncio e fui me encontrar com ela, ela é uma moça jovem, bonita, e aparentemente rica, e ficamos noivos, mas ela disse que não posso jantar com ela enquanto somos noivos, e me pediu parar preparar a papelada para o nosso casamento. Pediu para que eu fosse lá todos os dias, mas ontem hesitei confuso e não fui. O que acha que devo fazer?
Advogado: Não seja burro, ela é simplesmente uma moça romântica, não perca essa oportunidade, vá até ela e organize o casamento.
Mendonça: Acha que devo fazer isso? (Perguntou surpreso) .
Advogado: Não lhe daria outro, sou seu amigo. ( O advogado sorria).
-Neste mesmo dia, Mendonça foi à casa de Branca, e a encontrou irritada.
Branca: Por que não veio ontem? ( batendo o pé, e de braços cruzados).
Mendonça: Eu fiquei doente.
(Branca desfaz o braço, e demonstra satisfação).
-Continuaram conversando.
(Branca se aproxima, e beija a testa de Mendonça, e ele recua assustado)
-Mendonça se lembra da conversar que teve com um conhecido, e achou que ela teria uma ataque de loucura, mas voltou a conversar normalmente coisas em perfeito juízo.
Branca: Começou a dar andamento aos papéis?
Mendonça: Já. (mentiu)
Branca: Quando acha que vamos poder nos casar?
Mendonça: Daqui a um mês
Branca: Está na hora de ir embora, amanhã você vem mais cedo?
Mendonça: Sim
Branca: E vai tratar dos papéis com rapidez?
Mendonça: Tratarei. (Pega o chapéu, e parti em direção a porta)
Branca: Perdoe-me pelo beijo hoje, lhe assustei?
Mendonça: Não, gostei do afeto (sorrindo)
Branca: Notou alguma diferença em mim?
Mendonça: Não, qual?
Branca: Não finja (bate no ombro dele sorrindo). Mas quer saber a razão?
Mendonça:Não estou fingindo, se tem uma razão me diga.
Branca: Eu o amo. Você é hoje para mim tudo que eu sempre quis.
Mendonça: Obrigado ( disse assustado, e saiu sem ação).
-No dia seguinte o advogado perguntou a Mendonça o que ele tinha decidido.
Mendonça:Perdi as esperanças. É uma doida varrida,decidi não voltar lá mais.
-Porém, ele ficou intrigado e queria descobrir quem realmente era aquela moça misteriosa. E resolveu perguntar aos vizinhos de Branca.
Padeiro: Não sei quem é, mora ali a poucos dias,vive trancada em casa,só apareceu na janela duas vezes.
-A resposta do confeiteiro foi a mesma; o comerciante acreditava que Branca era separada do marido. E Mendonça ficou sem saber quem realmente era aquela mulher, e desta vez decidiu em não voltar mais.
-Passaram cinco dias e Mendonça, ficou com vontade de ir até a casa de Branca,mas conteve seus impulsos.E se perguntava porque isso estava acontecendo com ele.
Mendonça:Por qual a razão estará guardada para mim,tamanha felicidade?(perguntava a si mesmo com desânimo).
-No sexto dia ,um menino aparece em sua casa com uma carta de Branca,que tinha muitas palavras de recriminações e ameaças.Ele prometeu ir até la,e se despediu do menino.
-Na tarde do mesmo dia,ele se preparou para ir até a casa de Branca.Ele já estava cheio de novas esperanças,e já se reprimia por ter sido tão fraco e indeciso.
Tudo isso foi enquanto não tinha chegado a rua em que a jovem moça morava.
Apenas viu de longe a casa,Mendonça hesitou e parou.
Mendonça estava sentado enquanto olhava para sua noiva, e sentia o fogo da mocidade dentro de si, estava ele, olhando agora para a mulher que era sua noiva.
Mendonça: Branca (murmurou)
Branca: (Levanta-se rapidamente e saí da sala)
-Depois de alguns minutos sem entender o que estava acontecendo, Mendonça entendeu que era a hora de ir embora.
Mendonça: ( Levanta, e vai em direção a porta insatisfeito)
-Antes de sai da sala, surge um menino.
Menino: Me acompanhe.
Mendonça: Onde está a senhorita?
Menino: Acompanhe-me (repetiu)
- O menino conduziu Mendonça até uma sala menor, e desapareceu.
Mendonça: ( Estava em pé, e bastante curioso)
-Quando branca apareceu, sem nenhuma expressão. Mendonça apressou e foi conversar com ela.
Mendonça: Falei algo que lhe ofendi, ou algo do tipo? Me perdoe (Disse desesperado)
Branca: Eu mesma tenho culpa disso, procurei um meio um pouco diferente para encontrar um marido, o que o senhor pensará de mim? (Disse envergonhada). Que eu sou uma mulher fácil, ou que minha intenção era acobertar um erro com um ato sagrado, provavelmente pensou isso.
Mendonça: Isso também me ofende! Vou voltar de onde vim, e esquecer de tudo o que ocorreu aqui.
Branca: Se o ofendi, me perdoe (Sussurrou ). Mas sair assim depois das esperanças que me deu é crueldade.
Mendonça: Crueldade? (Gritou)
Branca: Sim
Mendonça: Por quê?
Branca: Não me entende, não me entende? (Gritava)
Mendonça: Mas não me explicou uma coisa.
Branca: O que?
Mendonça: O que acontece na sua vida que lhe impede de achar um marido por amor?
-Houve um silêncio
Branca: Vou lhe contar tudo quando estivermos casados.
-Mendonça se contentou com a promessa, e passaram um longo tempo conversando (Sentam-se, e começam a conversar). Até que um escravo veio anunciar o jantar.
Branca: Gostaria que ficasse para o jantar, mas o senhor só poderá se sentar a mesa comigo quando for meu marido.
Mendonça: ( Curvou a cabeça e disse: ) E quando devo voltar?
Branca: Todos os dias ( disse sorrindo)
(Ele saí e vai embora)
-Mendonça sai vagando pelas ruas ainda confuso com tudo que aconteceu, e sem saber o que realmente deveria fazer.
Foi trabalhar no outro dia, e o seu patrão percebeu que estava cabisbaixo.
Advogado: O que você tem hoje?
Mendonça: Nada, uma pequena dor de cabeça.
Advogado: Vá para casa.
Mendonça: Não precisa.
Advogado: Pode ir, não tem muito que fazer por aqui hoje.
Mendonça: Realmente não precisa, ficarei aqui até o meu horário terminar.
-Enquanto voltava pra casa Mendonça precisava conversar com alguém, pedir um conselho e contar tudo o que havia acontecido. Foi jantar, quando lhe apareceu um conhecido, com quem ele começou a conversar (Entra conhecido, se comprimento, e senta na mesa do Mendonça).
Mendonça: Aconteceu algo um pouco estranho com um amigo meu, ele viu um anúncio no jornal, de um moça que estava procurando um marido, ele marcou um encontro e foi até lá, ela era uma moça bonita jovem, e aparentemente rica, e ele é mais velho e não tem muito o que lhe oferecer, ela disse que já encaminharia os papéis para o casamento, e pediu para que ele voltasse lá todos os dias, e o meu amigo está sem saber o que fazer.
Conhecido:(ri) É meu caro, eu acho que você não deve voltar lá..
Mendonça: Mas como sabe que sou eu ? (Interrompeu surpreso).
Conhecido: Eu realmente acho que você não deve voltar a casa da moça misteriosa, com toda certeza ela é louca.
Mendonça: Será? Mas ela não parece ser louca (Contestou).
Conhecido: Não parece? Mas e o anúncio, a proposta os segredos, isso tudo é loucura. Diga ao seu amigo que não seja tolo (disse piscando o olho), não volte lá.
- Depois de passar a noite conversando com aquele homem, Mendonça chegou a conclusão de que a moça tinha um parafuso a menos ou a mais, e não voltou lá nesse dia.
Mas no dia seguinte estava preocupado e intrigado com o ocorrido, e queria voltar lá, e enquanto trabalhava o advogado percebeu a sua preocupação.
Advogado: Está precisando de dinheiro? Fale-me, posso te ajudar.
Mendonça: Vi um anúncio no jornal a dois dias, uma moça procurava um marido, respondi ao anúncio e fui me encontrar com ela, ela é uma moça jovem, bonita, e aparentemente rica, e ficamos noivos, mas ela disse que não posso jantar com ela enquanto somos noivos, e me pediu parar preparar a papelada para o nosso casamento. Pediu para que eu fosse lá todos os dias, mas ontem hesitei confuso e não fui. O que acha que devo fazer?
Advogado: Não seja burro, ela é simplesmente uma moça romântica, não perca essa oportunidade, vá até ela e organize o casamento.
Mendonça: Acha que devo fazer isso? (Perguntou surpreso) .
Advogado: Não lhe daria outro, sou seu amigo. ( O advogado sorria).
-Neste mesmo dia, Mendonça foi à casa de Branca, e a encontrou irritada.
Branca: Por que não veio ontem? ( batendo o pé, e de braços cruzados).
Mendonça: Eu fiquei doente.
(Branca desfaz o braço, e demonstra satisfação).
-Continuaram conversando.
(Branca se aproxima, e beija a testa de Mendonça, e ele recua assustado)
-Mendonça se lembra da conversar que teve com um conhecido, e achou que ela teria uma ataque de loucura, mas voltou a conversar normalmente coisas em perfeito juízo.
Branca: Começou a dar andamento aos papéis?
Mendonça: Já. (mentiu)
Branca: Quando acha que vamos poder nos casar?
Mendonça: Daqui a um mês
Branca: Está na hora de ir embora, amanhã você vem mais cedo?
Mendonça: Sim
Branca: E vai tratar dos papéis com rapidez?
Mendonça: Tratarei. (Pega o chapéu, e parti em direção a porta)
Branca: Perdoe-me pelo beijo hoje, lhe assustei?
Mendonça: Não, gostei do afeto (sorrindo)
Branca: Notou alguma diferença em mim?
Mendonça: Não, qual?
Branca: Não finja (bate no ombro dele sorrindo). Mas quer saber a razão?
Mendonça:Não estou fingindo, se tem uma razão me diga.
Branca: Eu o amo. Você é hoje para mim tudo que eu sempre quis.
Mendonça: Obrigado ( disse assustado, e saiu sem ação).
-No dia seguinte o advogado perguntou a Mendonça o que ele tinha decidido.
Mendonça:Perdi as esperanças. É uma doida varrida,decidi não voltar lá mais.
-Porém, ele ficou intrigado e queria descobrir quem realmente era aquela moça misteriosa. E resolveu perguntar aos vizinhos de Branca.
Padeiro: Não sei quem é, mora ali a poucos dias,vive trancada em casa,só apareceu na janela duas vezes.
-A resposta do confeiteiro foi a mesma; o comerciante acreditava que Branca era separada do marido. E Mendonça ficou sem saber quem realmente era aquela mulher, e desta vez decidiu em não voltar mais.
-Passaram cinco dias e Mendonça, ficou com vontade de ir até a casa de Branca,mas conteve seus impulsos.E se perguntava porque isso estava acontecendo com ele.
Mendonça:Por qual a razão estará guardada para mim,tamanha felicidade?(perguntava a si mesmo com desânimo).
-No sexto dia ,um menino aparece em sua casa com uma carta de Branca,que tinha muitas palavras de recriminações e ameaças.Ele prometeu ir até la,e se despediu do menino.
-Na tarde do mesmo dia,ele se preparou para ir até a casa de Branca.Ele já estava cheio de novas esperanças,e já se reprimia por ter sido tão fraco e indeciso.
Tudo isso foi enquanto não tinha chegado a rua em que a jovem moça morava.
Apenas viu de longe a casa,Mendonça hesitou e parou.
Mendonça:O que me leva ali?(perguntou a si mesmo) ,que mais
provas eu preciso para aceitar que ela é uma doida infeliz?
-Outras perguntas fez iguais a esta.Passou pela porta dez
vezes sem ter coragem de entrar.O padeiro e o comerciante ficaram olhando da
rua para ver se ele realmente iria entrar.Passaram-se alguns minutos até que Mendonça
desistiu e voltou para casa.
-Não recebeu mais nenhum recado.Olhava todos os dias para o Jornal do comercio,para ver se encontrava algum anúncio convidando outro marido,já que ele renunciou .
Nada achou.
-Não recebeu mais nenhum recado.Olhava todos os dias para o Jornal do comercio,para ver se encontrava algum anúncio convidando outro marido,já que ele renunciou .
Nada achou.
-No fim de oito dias,estava ele em casa preparando-se para
sair,quando bateram na sua porta.
Mendonça:Quem é?
-Abra (respondeu uma voz doce).
Mendonça foi abrir a porta e se assustou.
Era ela.
Vestia uma roupa preta ,e estava muito bela.
Ela entrou ,Mendonça se sentiu constrangido.
-Ofereceu a ela uma cadeira para se sentar,ela recusou.
Branca:Minha demora é pouca,vim me despedir do senhor.
Mendonça:Eu gostaria de lhe explicar...
Branca:Não tem o que explicar (atrapalhou ela com uma voz delicada).
Branca:Eu compreendi que o senhor é um homem fraco,e incapaz de ser coisa nenhuma nesta vida.
Mendonça:Mas ...
Branca:O mistério lhe assusta(interrompeu-lhe novamente),Tem medo do desconhecido,nasceu para ser escrevente,recusou a mão que eu lhe dava;nunca sairá do que é hoje.
-Mendonça estava atordoado,as palavras da moça o machucaram.
-Branca deu um passo para a porta.
Branca:Adeus.
-Mendonça foi até a porta.
Mendonça:mas quem é você que tem me deixado tão angustiado a quinze dias?
Branca: Eu sou a Felicidade,Adeus.
-Mendonça caiu humilhado em uma cadeira.
-Meia hora depois saiu de casa apressado,e foi á casa de Branca.Estava fechada.
Saiu indagando a vizinhança.Todos disseram que a misteriosa moça havia se mudado.
Quando ouviu esta mesma resposta do padeiro e do comerciante,Mendonça deu risada,e perguntou se era possível ver estrelas ao meio-dia.Em seguida prometeu que mudaria suas atitudes e convidou o padeiro para dançar na rua.O padeiro não concordando ,Mendonça resolveu chamar o padeiro de imitador.Nesse momento chega o inspetor que o comerciante chamou ,Mendonça seguiu dali para a polícia e da polícia para o hospício,onde faleceu um ano depois.
Componentes: Bruna Rodrigues, Dalila Oliveira, Elivelton Menezes, Erica Santos,Felipe Souza Gilvan Junior, Hellen Miranda, Talyane Figueiredo. 2º A matutino.
Mendonça:Quem é?
-Abra (respondeu uma voz doce).
Mendonça foi abrir a porta e se assustou.
Era ela.
Vestia uma roupa preta ,e estava muito bela.
Ela entrou ,Mendonça se sentiu constrangido.
-Ofereceu a ela uma cadeira para se sentar,ela recusou.
Branca:Minha demora é pouca,vim me despedir do senhor.
Mendonça:Eu gostaria de lhe explicar...
Branca:Não tem o que explicar (atrapalhou ela com uma voz delicada).
Branca:Eu compreendi que o senhor é um homem fraco,e incapaz de ser coisa nenhuma nesta vida.
Mendonça:Mas ...
Branca:O mistério lhe assusta(interrompeu-lhe novamente),Tem medo do desconhecido,nasceu para ser escrevente,recusou a mão que eu lhe dava;nunca sairá do que é hoje.
-Mendonça estava atordoado,as palavras da moça o machucaram.
-Branca deu um passo para a porta.
Branca:Adeus.
-Mendonça foi até a porta.
Mendonça:mas quem é você que tem me deixado tão angustiado a quinze dias?
Branca: Eu sou a Felicidade,Adeus.
-Mendonça caiu humilhado em uma cadeira.
-Meia hora depois saiu de casa apressado,e foi á casa de Branca.Estava fechada.
Saiu indagando a vizinhança.Todos disseram que a misteriosa moça havia se mudado.
Quando ouviu esta mesma resposta do padeiro e do comerciante,Mendonça deu risada,e perguntou se era possível ver estrelas ao meio-dia.Em seguida prometeu que mudaria suas atitudes e convidou o padeiro para dançar na rua.O padeiro não concordando ,Mendonça resolveu chamar o padeiro de imitador.Nesse momento chega o inspetor que o comerciante chamou ,Mendonça seguiu dali para a polícia e da polícia para o hospício,onde faleceu um ano depois.
Componentes: Bruna Rodrigues, Dalila Oliveira, Elivelton Menezes, Erica Santos,Felipe Souza Gilvan Junior, Hellen Miranda, Talyane Figueiredo. 2º A matutino.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
A
Carteira
Obs.¹: Tudo que estiver
escrito entre os colchetes será, possivelmente, ação dos personagens e não
falas do narrador.
Obs.²: O roteiro pode passar
por mudanças até a gravação do filme.
Personagens:
Honório: principal, advogado
e endividado.
D. Amélia: esposa de
Honório.
Gustavo: advogado e amigo da
família.
Roteiro
[Honório sentado no banco de
uma praça, passa a mão pelos cabelos e diz:]
– Meu Deus! Não aguento mais
essa vida.
[Assim que as palavras saem,
Honório vê uma carteira no chão. A cena congela].
Narrador: Para entender a
situação de Honório é preciso avaliar que o mesmo tem uma dívida urgente a
pagar no valor de uns quinhentos reais. Pode parecer pouco para um homem da
posição de Honório, advogado. Mas todas as dívidas são grandes ou pequenas dependendo
da situação. Gastos excessivos com a família, bailes, jantares, chapéus e empréstimos causaram a dívida de Honório.
[A cena volta ao normal e
Honório pega a carteira rapidamente, colocando-a no bolso. Ninguém viu, exceto
um homem apoiado numa árvore com um jornal na mão].
– Se você não percebesse a
perderia – [disse o homem apontando para o bolso de Honório].
– Verdade – [concordou
Honório envergonhado e cabisbaixo].
[Sem saber bem o que fazer, Honório
começa a caminhar pelas ruas e lembra-se de uma conversa com Gustavo].
# Flashback
– Agora vai bem não é mesmo?
– [perguntava-lhe Gustavo]
– Vou – [mentiu Honório]
#
[Volta às cenas de Honório
caminhando]
Narrador: A verdade é que ia
mal, poucas causas e recentemente tinha perdido um processo que lhe tirou um
pouco da sua reputação jurídica. Porém, Honório não contava nada a D. Amélia.
Quando o Gustavo, que ia todas as noites a casa dele, soltava uma ou duas
piadas, ele respondia com três ou quatro; e na maioria das vezes terminavam os três
à mesa jogando cartas. [Durante a narração, ocorrerá flashbacks dos personagens
nas cenas descritas pelo narrador].
Narrador: Um dia, D. Amélia
o viu chorando abraçado com a sua filha; quando perguntou-lhe o que era,
Honório simplesmente respondeu:
– Nada, nada.
[Durante a narração será
mostrada a cena narrada. Depois volta a cena de Honório caminhando]
[Honório entra em um café.
Pede alguma coisa e encosta-se à parede, olhando para fora].
Narrador: Honório tinha medo
de abrir a carteira; podia não achar nada, só papeis sem valor para ele. Ao
mesmo tempo sua consciência se perguntava se ele poderia usar o dinheiro que
achasse.
[Honório, meio atrapalhado,
tira a carteira do bolso e abri-a. Fica abismado]
Narrador: Tinha muito
dinheiro ali, não o contou, mas calculou no mínimo uns setecentos reias pela
quantidade de notas de cem e cinquenta. Era a dívida paga!
[Honório fecha a carteira e
guarda-a no bolso, logo após pega-a e abre-a mais uma vez].
Honório diz baixinho: Se
houver um nome, uma indicação qualquer, não posso usar o dinheiro.
[Honório abre um dos bolsos
da carteira]
Narrador: Logo vê um
celular, [fica tentado] mas resolve não mexer porque achou invasão de
privacidade. No outro bolso achou dois cartões de visita do amigo Gustavo, no próximo,
mais cartões.
Honório: Não há duvidas, é
dele! [afirma Honório, entristecido]
[Honório deixa dinheiro
sobre a mesa do Café e sai caminhando para casa. Chegando lá, encontra Gustavo
e D. Amélia com semblantes preocupados ].
Honório pergunta a Gustavo: –
Perdeu alguma coisa?
– Nada.
– Nada?
– Tem certeza?
– Por quê?
– Coloca a mão no bolso. Não
ta faltando nada?
– Minha carteira. [responde
sem colocar a mão no bolso].
– Eu a achei. [diz Honório,
entregando-lha.]
[Gustavo pega a carteira e
olhando desconfiado para o amigo, pergunta:]
– Como reconheceu?
– Vi seus cartões de visita.
[Honório pede licença e diz
que vai ao banheiro]
[Gustavo pega o celular da
carteira, digita rapidamente uma mensagem e a envia para D. Amélia. Assim que
lê, D. Amélia exclui o contato do celular. Na mensagem estava escrita “Te amo
mais que tudo”. Nesse momento, Honório volta à sala].
Fim.
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2ºB matutino
Componentes: Daniel, Emily,
Laine, Lara, Micaele, Milton, Mirella, Rawanna, Samanta e Thaís.
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