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terça-feira, 31 de maio de 2011

Datas

Olá, queridos!!

As postagens das equipes já podem ser feitas

Espero que vocês colaborem aqui postando vídeos, fotos, gravações, textos citando idosos ou pessoas que se importam com eles ou cuidam deles. Pode ser de uma instituição, um projeto de bairro, uma clínica geriátrica, uma academia, uma clínica de repouso, de suas próprias casas, enfim, de um lugar onde a gente possa ter consciência de como os idosos são tratados em Feira de Santana.

Colham bastante informações para encher os futuros textos com argumentos mais do que consistentes. 


Os textos deverão ser entregues no dia 15 de junho. 
E as postagens até o dia 18 de junho.


Conto com a criatividade de todos!!

Liliam Sampaio









segunda-feira, 30 de maio de 2011

não é para pensar em um dia sem aulas, e sim para pensar sobre a situação em que nosso país se encontra.

sábado, 21 de maio de 2011

Idosos ou velhos?

Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa? Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos: 


Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade. Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme. Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina. Você é idoso quando pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa. Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens. 


O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram. Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.


O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina. O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram. O idoso tem planos. O velho tem saudades. O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte. 


O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade. O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. 


O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido. As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura. 


Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração. Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.

Contribuções

A minha proposta é que, junto com os alunos, possamos construir um trabalho, ou projeto, que trate da questão do idoso na nossa sociedade, de forma mais específica em Feira de Santana. 

Como a FAN, a FAT, o Dispensário Santana, a UATI, os asilos, o Lar do Irmão Velho, as Pastorais e tantas pessoas e  instituições tratam idoso em nossa cidade.

Vendo como eles são tratados hoje, poderemos fazer uma projeção de como estaremos quando envelhecermos. Além de  ser um start para possíveis problemas ou perspectivas otimistas!

Vamos ver o que esse trabalho vai nos render! Conto com a colaboração de vocês, alunos do 2A, 2B e 2C do matutino do CMLEM. Como já tinha falado anteriormente, mandem as sugestões para o meu e-mail: profa.liliam@gmail.com.


Liliam Sampaio
p.s.: se você não for aluno dessas séries, ainda assim sinta-se à vontade para contribuir!

VÍDEO DE CAMPANHA


















ATENÇÃO, ALUNOS!!

PROPOSTA DE PRODUÇÃO/CONTRIBUIÇÃO PARA O BLOG

TEXTO 01


Cuidado com os velhos


Um professor criou um neologismo para uma arte (ou ciência) nova: eugeria, velhice feliz. Os gregos não tiveram o otimismo de juntar os dois elementos dessa palavra.01/01/2011 - por Paulo Mendes Campos na categoria 'Artigos'
Andam a mexer muito com os velhos. Que a ciência procure dar-lhes meios efetivos de temperar a saúde, que as leis fixem recursos que lhes poupem penúrias e humilhações, que as famílias os acolham com respeito. Mas querer iludi-los com estimulantes morais, discutir as tristezas deles em público, isso é impertinência. Cuidá-los como crianças, engambelá-los, isso os ofende.
Envelhecer.... Meu mestre, frade franciscano, dizia-nos que mesmo o mais santo dos papas gostaria de ser mais moço. Mas o homem tem que agüentar as conseqüências humanas com orgulho ou raiva: só um velho palerma, indigno da verdade, iria acreditar que não é velho, que a velhice não existe, que a vida é um sorriso.
Os velhos honrados sabem como se arrumar a um canto com pudor e gravidade. Deixá-los. Não precisam de nós, que os aborrecemos com as nossas frívolas consolações. Respeitemos o silêncio da idade; e que nos respeitem mais tarde ou daqui a pouco.
Violar a intimidade da velhice com frioleiras sentimentais, não. Pretender reanimar um espírito mais vivido e amargado e experiente que o nosso é de uma importunidade impiedosa.
Tantos gestos afetivos lesam mais que confortam, tantas solicitudes desastradas arranham feridas latentes. Nosso amor pela pessoa velha não deve ser uma opressão, uma tirania a inventar cuidados chocantes, temores que machucam. Façam o que bem entendam, cometam imprudências, desobedeçam conselhos. Libertemos os velhos da nossa fatigante bondade. Que exagerem, se lhes der vontade, na comida e na bebida, esqueçam de tomar o remédio, fumem, apanhem sol, chuva, sereno. Não chatear demais os velhos. É nas imprudências que ainda encontram o gosto pela vida. Não ter muito juízo é a sabedoria da velhice. Poupemos a eles da nossa aflição. É por não desconhecerem as manhas da vida que tomam de vez em quando uma pitada de insensatez. E é por egoísmo que os moços, sobretudo os filhos, vigiam os velhos como se vingassem a infância.
Algumas frases devem ser banidas: está na hora de dormir; o senhor deve estar exausto; amanhã eu levo a senhora ao médico à força; fique sabendo que está proibida de ajudar a cozinheira; onde já se viu um homem da sua idade se deitar no ladrilho; olhe bem antes de atravessar a rua; vá pela sombra; tome o remédio direitinho; cuidado na escada; quantas vezes eu já lhe disse prá não sair sem agasalho; a senhora não precisa fazer nada que eu sei fazer tudo sozinha....
Esse tatibitate sentimental fere os velhos mais que a velhice. Palavras más, nascidas de um sentimento de amor mal administrado. Mostram que não basta ser bom, é preciso distinguir as bondades que não doam. Não basta gostar para impor-se como senhor. A alma do homem não é tão simples que só o exercício do afeto seja suficiente para satisfazê-la. Respeitemos os velhos sem antipatia, sem o sadismo de certos tipos de ternura.
Mas a verdade é que o mundo está cheio desses sentimentalões estabanados, que entram na intimidade dos outros derrubando e quebrando tudo.

2011


Eu e os meus alunos do segundo ano estamos começando a esboçar um trabalho que promete grandes emoções.

Vamos pesquisar, falar, discutir, pensar a temática idoso e todos os seus vieses.
Ainda hoje comentei com duas professoras do turno oposto e acredito que elas também farão esse trabalho e quem sabe tudo isso não resulte na gincana que acontecerá?

Tudo começou com a distribuição de um texto, conversas com minha mãe, pesquisas e divulgação para os alunos. Não me impressiona mais, mas a cada dia fico feliz ao ver como os (meus) alunos gostam de fazer coisas diferentes, que saiam do tradicional. Quero muito mesmo cultivar essa cultura neles, para que o nosso trabalho tenha uma função social

Vou fazer de tudo para que a nossa intenção seja levada adiante e que tenhamos ótimos resultados para postar aqui!

Sintam-se, mais uma vez, à vontade para compartilhar ideias, dar sugestões, postar opiniões, enfim, contribuir!
Liliam Sampaio