Professora Liliam Sampaio
Espaço virtual com fins pedagógicos para dar um "up" na nossa enfadonha sala de aula. As contribuições dos alunos do CMLEM - FSA serão de suma importância para a alimentação deste blog. Mas as sugestões e opiniões de quaisquer lugares também serão muitíssimo bem-vindas! Inicia-se aqui um passo ousado na minha forma de enxergar a educação!
domingo, 9 de outubro de 2016
Trailer - Dom 2A Matutino
Componentes:
Andressa Aquino
Kamila Paixão
Maria Izabel
Ruth Florhene
Stefany Aquino
Filmagem e Edição por Ruth Florhene
Atuação:
Stefany Aquino como Ana(Capitú)
Andressa Aquino como Bento(Dom)
Maria Izabel como Miguel
Kamila Paixão como Daniela(Secretaria de Miguel)
Andressa Aquino
Kamila Paixão
Maria Izabel
Ruth Florhene
Stefany Aquino
Filmagem e Edição por Ruth Florhene
Atuação:
Stefany Aquino como Ana(Capitú)
Andressa Aquino como Bento(Dom)
Maria Izabel como Miguel
Kamila Paixão como Daniela(Secretaria de Miguel)
sábado, 8 de outubro de 2016
O crime do padre Amaro 2º ano A mat
Componentes: Aline, Beatriz, Caique, Geysa, João Victor Santos, Juliana, Lucas, Maria Eduarda, Rafael Vieira e Taine
sábado, 17 de setembro de 2016
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Voltando!!
Olá, seguidores! Olá, alunos de 2016! Olá, todos!
Mais uma vez essa chama foi acesa!
Não vou esconder que me senti um pouco desestimulada com alguns aspectos da educação (em geral e na minha escola/sala de aula), mas tomei um novo ar e estamos de novo aqui!!
Claro que quero expor um dos meus maiores motivadores que me fez retornar, acabei de concluir uma disciplina como aluna especial do Mestrado em Educação na UEFS: Tópicos Especiais em Educação: Educação, Imagem e Filosofia e a minha professora, Elenise Andrade, junto com as colegas e as discussões de textos, me fez olhar para outras direções e ter outras sensações a partir da imagem. O outro motivo, igualmente importante, são os meus alunos desse ano! Turmas boas!!
E como sei que eles podem (sempre!) e aceitam qualquer desafio, fiz o convite para essa nova etapa de meu olhar para a educação. A princípio vou convidar os meus alunos da 2ª série do Ensino Médio, turmas A, B e C, do turno matutino, do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Feira de Santana, para a seguinte proposta. Além dos já conhecidos (e famosos) filmes, eles farão memes! Olha que delícia!!
Segue o roteiro do trabalho!!
O
REALISMO/NATURALISMO
CONTEXTO
LITERÁRIO
Enquanto
o Romantismo fantasiava, promovia proximidade emocional entre autor, os temas e
os personagens idealizados, fazendo com que o escapismo (literatura como fuga
da realidade) se tornasse a sua marca registrada; o Realismo/Naturalismo converte
a escrita em mais racional, havia ênfase na realidade, o que proporcionava o
distanciamento entre o autor e os temas. A escrita engajada (literatura como
forma de transformar a realidade) trazia o retrato fiel das personagens com observação
e análise da realidade. O ser humano é descrito sob a ótica do animalesco e do
sensual em uma linguagem simples, com descrição e narrativa lentas denotando a
preocupação com detalhes.
A
objetividade literária se faz presente nos fins do século XIX e nos mostra como
o homem se comporta em meios antes não mencionados na literatura romântica.
Essa tendência é aperfeiçoada com o passar do tempo e logo nos deparamos nos
séculos XX e XXI com as adaptações feitas a partir das produções realistas e
naturalistas. Não é difícil perceber o interesse nas adaptações das obras
literárias para o cinema – críticas ao comportamento humano, a moral colocada
em xeque.
PROPOSTA
O
que fazer num país onde 13% dos livros estão concentrados nas mãos de 16% da população,
ou num lugar no qual 14 milhões de pessoas vivem sem biblioteca? No Brasil se
vive assim e faremos uma ação para movimentar e aguçar a curiosidade dos jovens
leitores!
A proposta: a produção de trailers, ou curtas, das obras
literárias realistas/naturalistas, um projeto completamente novo e sedutor para
os jovens que unem cultura à internet, contendo resumos
animados do conteúdo. As obras a serem analisadas são: Literatura Brasileira em
Quadrinhos – O Cortiço , Filmes – O Crime do Padre Amaro (2002), Dom (2003), A
Cartomante (2004) , e O Primo Basílio (2007).
O QUE FAZER?
1. Assistir ao filme ou ler os quadrinhos, a depender da obra
sorteada, anotando os pontos que podem ser abordados no trailer; (obs. Também
existe o longa de O Cortiço (1978) e a equipe pode assisti-lo);
2. Pesquisar o conteúdo da obra a ser analisada (filme ou
quadrinho), personagens e sua relação com o Realismo/Naturalismo;
3. Produzir um meme, no qual esteja
presente/relacionado o humor com a mensagem do filme e/ou com o
Realismo/Naturalismo;
4. Pesquisar na internet produções literárias adaptadas para trailer
ou trabalhos escolares semelhantes para as ideias de produção;
5. Produzir o clip/filme num software que faça edição de
imagens, fotos, músicas, NÃO ESQUECENDO DE COLOCAR O NOME DOS COMPONENTES NA
ORDEM ALFABÉTICA AO FINAL DA PRODUÇÃO;
6. Ser bastante criativo, envolvente e fiel ao roteiro/história
original;
7. Postar no blog www.profaliliam.blogspot.com o meme e o vídeo
nas datas a serem combinadas;
8. De forma consistente, educada e positiva, comentar individualmente
o vídeo do colega, não esquecendo de colocar o
nome, sobrenome e turma, também na data combinada.
Boa sorte!!
SUCESSO!!
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
sábado, 22 de novembro de 2014
Satisfação!
Estava comentando com pessoas muito próximas a mim de como eu fiquei feliz com o resultado dos meus alunos esse ano.
Existem anos que eles não nos dão tanta satisfação, e enquanto professora eu fico meio frustrada, decepcionada, triste mesmo. Sem "gás" para continuar. É como se aquele trabalho desse errado. Em todo campo profissional acontece isso, mas com professor é a imagem de um ano (letivo) inteiro, então é muito decepcionante ter um ano perdido, vamos falar assim.
Mas esse ano.... gente!!!! que satisfação!!!! (queria aquelas carinhas de felicidade aqui!!!)
Nossaaa!! Muito feliz! Foi muito bom estar com essas 200 pessoas durante boa parte do meu ano! Nesse segundo semestre foi só satisfação e felicidade! Tanto os meus alunos do 2º ano, como os do 3º ano. Fizemos o filme, um juri simulado no qual deliberaram sobre assuntos polêmicos, que foram a legalização do aborto e do uso da maconha, - apaixonada pela atuação deles!! - e, pasmem!!!, meus alunos analisaram, interpretaram brilhantemente a poesia parnasianaaa!!
Isso sem falar a cumplicidade que conquistamos durante o ano, as nossas brincadeiras, as "patadas", os pedidos de desculpa, as reclamações, enfim...
Esse ano foi realmente o ano do SIM!!
Emocionada demais! Radiante!!
Obrigada a cada um de vcs!!!
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Uns braços
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
A CARTOMANTE
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
Os três tesouros perdidos
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
um homem celebre
Este curta metragem fala de Pestana um pianista que tinha tudo e as perde de uma hora para outra
2° A Matutino
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
O Espelho .
Este é o vídeo da adaptação do conto O Espelho, de Machado de Assis ...
Para ver clique aqui.
Componentes:
Ana Carolina
Clara Souza
Émille Fernandes
Manuella Santos
Matheus Cunha
Matheus Mendes
Rejane Santos
Thaylana Lhayara
Vanessa de Jesus
Ano: 2º
Turma: C
Turno: Matutino
OBS* : O vídeo não passou por edições, por conta de erros técnicos. Mas assim que resolvidos um novo vídeo será postado.
Para ver clique aqui.
Componentes:
Ana Carolina
Clara Souza
Émille Fernandes
Manuella Santos
Matheus Cunha
Matheus Mendes
Rejane Santos
Thaylana Lhayara
Vanessa de Jesus
Ano: 2º
Turma: C
Turno: Matutino
OBS* : O vídeo não passou por edições, por conta de erros técnicos. Mas assim que resolvidos um novo vídeo será postado.
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8Coic0clkdpysZnjnSYrPk-KUl5kGbALzhtASGefvuZI7qcssJpE2Ay2hC_tGMKIu-dNEGhs85WND9Fe8gaPK07yQ3NafJUg-_QsyybZaWiPdAQLVYMdIjOU5Oo21XFQ/s113/IMG_20210419_100817.jpg)
A Felicidade
Essa é uma adaptação do conto A Felicidade de Machado de Assis, feito por amadores, conheça mais sobre Mendonça e a misteriosa Branca. Clique no link e assista! ;)
Componentes:
Bruna Rodrigues
Dalila Oliveira
Elivelton Menezes
Erica Santos
Felipe Souza
Hellen Miranda
Gilvan Junior
Talyane Figuereido
2° A- MAT
O Enfermeiro
Conto de Machado de Assis " O Enfermeiro"
cliquem no link ai ↓ e vão direto para o vídeo..
teve um erro na hora de passar para o blog, e a miniatura não quis aparecer.. então o jeito foi colocar só o link , espero que gostem :*
Componentes:
Hayana Soares
Keila Samapaio
Laura Nascimento
Lucas Magalhães
Mary Anne da Paz
Marcelo Diego
Matheus Borges
Thamila Barros
2º C Matutino :*
O Enfermeiro Machado de Assis - 2º B Matutino
O
Enfermeiro
Machado de Assis
Conheça a história de Procópio, um rapaz
formado em Teologia que vai a uma pequena cidade no interior cuidar de um velho
rico, Coronel Felisberto, que além de doente, possui um comportamento agressivo
e intolerante. Movido parte pelas virtudes recomendadas pelo vigário local,
mansidão e caridade, e parte pelo bom ordenado, o enfermeiro resiste a
xingamentos e bengaladas, até que um dia....
Relato: Essa é uma história que representa um
exemplo maduro do realismo machadiano. Tentamos representar essa bela história
de forma dramática e expressiva, e claro não perdendo a graça para elas. Todos
os componentes do grupo fizeram parte no elenco desse conto.
Agora venham conferir e
conhecer um pouco mais dessa obra de Machado de Assis:
2ºB Mat. Equipe : Enio Mateus, Felipe Silveira, Geovane Rodrigues, Joyssy Tavares, Layriane Santana, Noelson Ferreira, Rilza Silva, Tatiele Lima
domingo, 5 de outubro de 2014
A Cartomante, filme (2º C matutino)
A cartomante é a história de um triângulo amoroso. Depois de anos de distância, Vilela reencontra o amigo Camilo e apresenta-lhe sua esposa, Rita. Paixão, traição e adultério fazem parte desta trama, que tem uma cartomante como personagem chave, selando o destino dos três.
Será que essa história vai terminar bem?
Confere no vídeo abaixo!
Confere no vídeo abaixo!
Componentes do grupo:
Amanda Silva
Beatriz Miranda
Beatriz Fernandes
Carolina Medeiros
Isadora Guimarães
Lorenna Azevedo
Nathalia Guimarães
Géssica Oliveirasábado, 27 de setembro de 2014
Primeira e segunda etapa do trabalho concluídas!
Parabéns aos meus alunos que cumpriram o prazo dos comentários e também da postagem do roteiro.
Sinto que virão trabalhos excelentes!!
Um beijo da (orgulhosa) pró!!
Liliam Sampaio
Parabéns aos meus alunos que cumpriram o prazo dos comentários e também da postagem do roteiro.
Sinto que virão trabalhos excelentes!!
Um beijo da (orgulhosa) pró!!
Liliam Sampaio
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
domingo, 21 de setembro de 2014
Está é uma adaptação do conto "Um homem célebre" houve muitas modificações.
>< ações
- fala
[] ações em conjunto
() tem passado entre cenas
/\ ações do ambiente
Um Homem Célebre
Cena 1:
[todos do local conversam]
>Pestana para de tocar< >levanta< >e anda
em direção de uma janela<
>Sinhazinha olha para ele< >anda até Pestana,
segura o seu braço e fala<
- Você é o Pestana?
>Pestana olha para Sinhazinha e fala<
-Sim sou eu, oque deseja?
> Ela souta seu braço e diz<
- Quero que toque mais músicas.
>ele se vira respira fundo<
- Ok eu tocarei para a senhorita
>Pestana volta ao piano e continua tocando<
(A cada fim de musica um convidado pede mais uma musica)
>quando Pestana toca a ultima musica, levanta vai até
a porta e sai<
(A dona da festa vê e corre atras dele e grita por
Pestana)
-PESTANA!
>Pestana Vira e a vê correndo em sua direção, ele para
e a espera<
>Ela chega ofegante dizendo<
-Por que vai embora tão cedo? A festa ainda não acabou.
>Pestana responde<
-Vou para casa, estou morrendo de dor de cabeça.
>ela o questiona<
-Quer um remédio?
>ele acena com a cabeça negativamente<
Cena 2:
>Pestana abre a porta de casa, e entra Entrega o
casaco ao Mordomo e vai para o seu quarto<
(no quarto)
>Pestana senta-se na borda da cama, apoiando a cabeça na mão<
>O mordomo vai até Pestana e pergunta<
-vai querer alguma coisa?
>Pestana ergue a cabeça e responde<
-me faz um café pode dormir.
>o mordomo faz um sinal com a cabeça, e sai<
>pestana muda de roupa, para dormir, deita na cama e levanta quando vê o mordomo entrando<
>o mordomo entrar com a xícara de café, e coloca na mesa
de cabeceira e diz<
- Aqui está seu café, se precisar de mais alguma coisa
estou no meu quarto.
>Pestana pega o café dá um gole e diz<
-ok, se precisar te chamo.
(alguns minutos depois de deitar)
>Pestana levanta da cama e corre até o piano e toca
algumas de suas musicas favoritas<
>Pestana para de tocar e pensa e anda até a janela do quarto
E olha pensativo para a janela<
(depois de um minuto)
>Pestana volta ao piano, e martela algumas notas, mas depois de um tempo levanta e vai dormir<
Cena 3:
( Na manhã seguinte)
>Pestana levanta da cama, Veste-se e vai comer<
>levanta e anda até a porta da frente, no cainho o
mordomo lhe questiona<
- senhor quer a bengala ou chapéu-de-sol?
>Pestana responde<
- A bengala.
>o mordomo responde afirmando<
- mas vai chover.
> Pestana vira para a porta aberta olha pro céu e
repete<
-Vai chover.
>pestana fecha aporta e corre para seu quarto, anda
até o piano, e começa a tocar<
[alguns minutos depois a musica estava pronta]
>Pestana levanta e vai levar sua nova composição ao seu agente<
Cena 4:
>Pestana chega na sala do seu agente, aperta sua mão e
fala da musica<
-Está é minha melhor musica.
>O agente responde<
-hum, posso ver?
>pestana acena com a cabeça e começa a tocar<
>depis de ouvir a musica o agente aplaude e diz<
-esta musica é muito boa, as pessoas vão adorar, mas qual
é o nome?
>Depois de pensar um tempo Pestana diz<
- Pode dar um nome a ela.
-ok..., já sei, você vai chama-la de Condongas não fazem
festa
>Pestana olha com uma cara feia e pergunta<
-o que significa isso?
-não significa nada mas chama a atenção.
>Pestana
levanta pega sua musica e diz<
- Não, Não vou dar esse nome a minha musica.
>Pestana sai da sala e volta para casa<
>Mas depois volta e com mais uma musica, dessa vez ele
escolhe o nome das musicas<
>seu agente pega as musicas e manda para a editora par
ser publicada<
Cena 5:
(umas semanas depois)
>Pestana Anda pela rua e vê seu CD numa banca de
revista com o nome ”Senhora dona, guarde
o seu balaio”, quando vê se irrita e corre para a agencia<
>Ao chegar vai a sala do seu agente bate as mão na mesa
e pergunta com voz gritante<
-PORQUE COLOCOU AQUELE NOME NO MEU CD?
>seu agente lhe responde com calma<
-não viu quanto sucesso está fazendo o seu CD? vendemos o
primeiro lote em uma semana. E tenho um evento no qual lhe convidaram para
tocar.
>Pestana senta-se e diz<
-E? Onde?
-Numa festa na casa do
barão.
>Pestana diz<
- Me desculpe por te gritado com você, me irritei por ter
colocado o nome e publicado sem nem me falar.
-Nada eu deveria ter lhe avisado, mas aceita o contrato?
>Pestana relaxa e diz<
-Aceito.
Cena 6:
(3 dias despis)
[todos os convidados dançam e alguns cumprimentam Pestana o reconhecendo]
>Pestana vê no fundo do salão uma moça muito bonita
dançando<
>depois de tocar algumas de suas musicas da um
intervalo, e vai falar com ela<
[depois de conversarem decidiram se conhecer melhor]
>Pestana então a chamou para sair<
-Você toparia sair comigo?
>A moça pensou um pouco e respondeu<
-Aceito.
{E eles saíram, começaram a namorar e casaram e a fazer
shows juntos pestana tocando e ela cantando}
Cena 7:
(anos depois)
>Pestana entra no quarto e encontra sua mulher deitada
na cama muito suada, ele se aproxima e poe sua mão na testa dela e vê que está
muito quente<
>Pestana pega o celular e liga para o seu médico<
(depois de um tempo)
/a campainha toca\
>Pestana vai até a porta as presas e abre, o médico
está na porta e ele diz ao médico<
-Entre, ela está no quarto.
>o médico entra no quarto e quando vê é tarde demais<
>Pestana entra em desespero e começa a chorar na beira
da cama<
Cena 8:
(3 semanas depois)
>pestana esta na cama adoentado<
>O mordomo entra no quarto e diz<
-senhor tem visita pra você.
>pestana olha para o mordomo e diz<
-mande entrar.
>em seguida seu agente entra no quarto e senta-e na
borda da cama e diz<
-Pestana você não está nada bem.
>Pestana responde<
-não estou mesmo é provável que morra logo, então farei 3
musicas para completar meu álbum, deixado-o como meu legado.
[Pestana assim fez e pouco depois do lançamento do álbum ele morreu fazendo as vendas dos seus álbuns explodirem]
2ºA Matutino
Grupo:
Emily Barreto Emily Lima Evely Brito Franklin de Jesus Josiel Alves Larissa Oliveira Rafaela Sales Rebeca Marques
João Pedro Wallace
Felipe Jesus
Karoline
Emily Barreto Emily Lima Evely Brito Franklin de Jesus Josiel Alves Larissa Oliveira Rafaela Sales Rebeca Marques
João Pedro Wallace
Felipe Jesus
Karoline
Teoria do Medalhão - 2B
Grupo: Artur Costa ; Renan Santiago; Raian Almeida ; Adriano
; Luiz Vitor ; Rodrigo
Roteiro sobre o
conto de Machado de Assis ``a teoria do medalhão ´´ escrito no ano de 1881 .
Personagens :
.pai
.filho jarjão
O conto se passa entono do quarto do filho que conversa com
o filho
ROTEIRO
O pai entra no quarto do filho a noite falando
PAI : esta com sono
FILHO : não ,senhor
PAI: nem eu : então vamos conversar . Abra a janela . Que horas são
PAI : Há 21 anos , no dia 5 de agosto de 1854 , você nasceu
,um pirralho de nada , e este homem de longos bigodes, alguns namoros...
FILHO : pai ......
PAI : calma
conversemos com dois amigos sérios , agora jovem vou te dar alguns conselhos
que te podem ser uteis na sua vida adulta , então escute com atenção
, Vinte e um anos, meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino.
Os mesmos Pitt e Napoleão, apesar de precoces, não foram tudo aos vinte e um
anos. Mas qualquer que seja a profissão da tua escolha, o meu desejo é que te
faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima da
obscuridade comum. A vida, Janjão, é uma enorme loteria; os prêmios são poucos,
os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as
esperanças de outra. Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar
as coisas integralmente, com seus ônus e percalços, glórias e desdouros, e ir
por diante.
PAI: Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão
para a velhice, assim também é de boa prática social acautelar um ofício para a
hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem suficientemente o esforço da
nossa ambição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.
FILHO : agradeço pelos conselho mais pai, mais que trabalho
o senhor tem em mente ?
PAI : o meu filho em toda a minha vida nenhum me chamo mais
a atenção de que ser medalhão , entretanto me faltaram conselhos de pai e
acabei como ve agora ,sem nenhuma consolação moral , além das esperanças que deposito em ti meu
filho . Ousa bem meu filho tu por ser jovem tens naturalmente o ardor, a exuberância, os improvisos da
idade; não os rejeites, mas modera-os de modo que aos quarenta e cinco anos
possas relaxar sem tem peso na consciência assim como tenho agora.
FILHO : E verdade
mais porque aos 45 ?
PAI : Não é, como podes supor, um limite arbitrário, Velho
do puro capricho; é a data normal do fenômeno. Geralmente, o verdadeiro
medalhão começa a manifestar-se entre os quarenta e cinco e cinquenta anos, conquanto alguns
exemplos se deem entre os cinquenta e cinco e os sessenta; mas estes são raros.
Há-os também de quarenta anos, e outros mais precoces, de trinta e cinco e de
trinta; não são, todavia, vulgares. Não falo dos de vinte e cinco anos: esse
madrugar é privilégio do gênio.
FILHO : intendo
PAI : Venhamos ao principal. Uma vez entrado na carreira,
deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir para uso alheio e
próprio. O melhor será não as ter absolutamente; coisa que entenderás bem,
imaginando, por exemplo, um ator defraudado do uso de um braço. Ele pode, por
um milagre de artifício, dissimular o defeito aos olhos da plateia; mas era
muito melhor dispor dos dois. O mesmo se dá com as ideias; pode-se, com
violência, abafá-las, escondê-las até à morte; mas nem essa habilidade é comum,
nem tão constante esforço conviria ao exercício da vida
FILHO : mas quem lhe diz que eu ...
PAI : Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da
perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício. Não me refiro
tanto à fidelidade com que repetes numa sala as opiniões ouvidas numa esquina,
e vice-versa, porque esse fato, posto indique certa carência de ideias, ainda
assim pode não passar de uma traição da memória. Não; refiro-me ao gesto
correto e perfilado com que usas expender francamente as tuas simpatias ou
antipatias acerca do corte de um colete, das dimensões de um chapéu, do ranger
ou calar das botas novas. Eis aí um sintoma eloquente, eis aí uma esperança, No
entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser afligido de algumas
ideias próprias, urge aparelhar fortemente o espírito. As ideias são de sua
natureza espontâneas e súbitas; por mais que as sofreemos, elas irrompem e
precipitam-se. Daí a certeza com que o vulgo, cujo faro e extremamente delicado,
distingue o medalhão completo do medalhão incompleto.
FILHO : parece interessante pai mais da forma que o senhor
fala parece um desafio impossível
PAI : pode parecer mais não e há um meio; é lançar mão de um
regime debilitante, ler compêndiosde retórica,
ouvir certos discursos, etc. O voltarete, o dominó e o whist são remédios
aprovados. O whist tem até a rara vantagem de acostumar ao silêncio, que é a
forma mais acentuada da circunspecção. Não digo o mesmo da natação, da
equitação e da ginástica, embora elas façam repousar o cérebro; mas por isso
mesmo que o fazem repousar, restituem-lhe as forças e a atividade perdidas. O
bilhar é excelente
FILHO: como assim ,se também e um exercício corporal?
PAI : Não digo que não, mas há coisas em que a observação
desmente a teoria. Se te aconselho excepcionalmente o bilhar é porque as
estatísticas mais escrupulosas mostram que três quartas partes dos habituados
do taco partilham as opiniões do mesmo taco. O passeio nas ruas, mormente nas
de recreio e parada, é utilíssimo, com a condição de não andares
desacompanhado, porque a solidão é oficina de ideias, e o espírito deixado a si
mesmo, embora no meio da multidão, pode adquirir uma tal ou qual atividade.
FILHO : Mas se eu não tiver à mão um amigo apto e disposto a
ir comigo?
PAI : Não faz mal;
tens o valente recurso de mesclar-te aos pasmatórios, em que toda a poeira da
solidão se dissipa. As livrarias, ou por causa da atmosfera do lugar, ou por
qualquer outra, razão que me escapa, não são propícias ao nosso fim; e, não
obstante, há grande conveniência em entrar por elas, de quando em quando, não
digo às ocultas, mas às escâncaras. Podes resolver a dificuldade de um modo
simples: vai ali falar do boato do dia, da anedota da semana, de um
contrabando, de uma calúnia, de um cometa, de qualquer coisa, quando não
prefiras interrogar diretamente os leitores habituais das belas crônicas de
Mazade; DB por cento desses estimáveis cavalheiros repetir-te-ão as mesmas
opiniões, e uma tal monotonia é grandemente saudável. Com este regime, durante
oito, dez, dezoito meses — suponhamos dois anos, — reduzes o intelecto, por
mais pródigo que seja, à sobriedade, à disciplina, ao equilíbrio comum. Não
trato do vocabulário, porque ele está subentendido no uso das ideias; há de ser
naturalmente simples, tíbio, apoucado, sem notas vermelhas, sem cores de
clarim. . .
FILHO : Isto é o diabo! Não poder adornar o estilo, de
quando em quando...
PAI : Podes; podes
empregar umas quantas figuras expressivas, a hidra de Lerna, por exemplo, a
cabeça de Medusa, o tonel das Danaides, as asas de Ícaro, e outras, que
românticos, clássicos e realistas empregam sem desar, quando precisam delas.
Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos,
máximas, é de bom aviso trazê-los contigo para os discursos de sobremesa, de
felicitação, ou de agradecimento. Caveant consules é um excelente fecho de
artigo político; o mesmo direi do Si vis pacem para bellum. Alguns costumam
renovar o sabor de uma citação intercalando-a numa frase nova, original e bela,
mas não te aconselho esse artifício: seria desnaturar-lhe as graças vetustas.
Melhor do que tudo isso, porém, que afinal não passa de mero adorno, são as
frases feitas, as locuções convencionais, as fórmulas consagradas pelos anos,
incrustadas na memória individual e pública. Essas fórmulas têm a vantagem de
não obrigar os outros a um esforço inútil. Não as relaciono agora, mas fá-lo-ei
por escrito. De resto, o mesmo ofício te irá ensinando os elementos dessa arte
difícil de pensar o pensado. Quanto à utilidade de um tal sistema, basta
figurar uma hipótese. Faz-se uma lei, executa-se, não produz efeito, subsiste o
mal. Eis aí uma questão que pode aguçar as curiosidades vadias, dar ensejo a um
inquérito pedantesco, a uma coleta fastidiosa de documentos e observações,
análise das causas prováveis, causas certas, causas possíveis, um estudo
infinito das aptidões do sujeito reformado, da natureza do mal, da manipulação
do remédio, das circunstâncias da aplicação; matéria, enfim, para todo um
andaime de palavras, conceitos, e desvarios. Tu poupas aos teus semelhantes
todo esse imenso aranzel, tu dizes simplesmente: Antes das leis, reformemos os
costumes! - E esta frase sintética, transparente, límpida, tirada ao pecúlio
comum, resolve mais depressa o problema, entra pelos espíritos como um jorro
súbito de sol.
FILHO : Vejo por aí que você condena toda e qualquer
aplicação de processos modernos
PAI : Entendamo-nos. Condeno a aplicação, louvo a
denominação. O mesmo direi de toda a recente terminologia científica; deves
decorá-la. Conquanto o rasgo peculiar do medalhão seja uma certa atitude de
deus Término, e as ciências sejam obra do movimento humano, como tens de ser
medalhão mais tarde, convém tomar as armas do teu tempo. E de duas uma: — ou
elas estarão usadas e divulgadas daqui a trinta anos, ou conservar-se-ão novas;
no primeiro caso, pertencem-te de foro próprio; no segundo, podes ter a
coquetice de as trazer, para mostrar que também éspintor. De outiva, com o
tempo, irás sabendo a que leis, casos e fenômenos responde toda essa
terminologia; porque o método de interrogar os próprios mestres e oficiais da
ciência, nos seus livros, estudos e memórias, além de tedioso e cansativo, traz
o perigo de inocular ideias novas, e é radicalmente falso. Acresce que no dia
em que viesses a assenhorear-te do espírito daquelas leis e fórmulas, serias
provavelmente levado a empregá-las com um tal ou qual comedimento, como a
costureira esperta e afreguesada, — que, segundo um poeta clássico,
Quanto mais pano tem, mais poupa o corte,
Menos monte alardeia de retalhos;
e este fenômeno, tratando-se de um medalhão, é que não seria
científico
FILHO : meu deus que profissão parece difícil
PAI : E olha que ainda nem terminamos
PAI : Não te falei ainda dos benefícios da
publicidade. A publicidade é uma dona loureira e senhoril, que tu deves
requestar à força de pequenos mimos, confeitos, almofadinhas, coisas miúdas,
que antes exprimem a constância do afeto do que o atrevimento e a ambição. Que
D. Quixote solicite os favores dela mediante, ações heróicas ou custosas, é um
sestro próprio desse ilustre lunático. O verdadeiro medalhão tem outra
política. Longe de inventar um Tratado científico da criação dos carneiros,
compra um carneiro e dá-o aos amigos sob a forma de um jantar, cuja notícia não
pode ser indiferente aos seus concidadãos. Uma notícia traz outra; cinco, dez,
vinte vezes põe o teu nome ante os olhos do mundo. Comissões ou deputações para
felicitar um agraciado, um benemérito, um forasteiro, têm singulares merecimentos,
e assim as irmandades e associações diversas, sejam mitológicas, cinegéticas ou
coreográficas. Os sucessos de certa ordem, embora de pouca monta, podem ser
trazidos a lume, contanto que ponham em relevo a tua pessoa. Explico-me. Se
caíres de um carro, sem outro dano, além do susto, é útil mandá-lo dizer aos
quatro ventos, não pelo fato em si, que é insignificante, mas pelo efeito de
recordar um nome caro às afeições gerais. Percebeste?
FILHO : sim
PAI: Essa é publicidade constante, barata, fácil, de todos
os dias; mas há outra. Qualquer que seja a teoria das artes, é fora de dúvida
que o sentimento da família, a amizade pessoal e a estima pública instigam à
reprodução das feições de um homem amado ou benemérito. Nada obsta a que sejas
objeto de uma tal distinção, principalmente se a sagacidade dos amigos não
achar em ti repugnância. Em semelhante caso, não só as regras da mais vulgar
polidez mandam aceitar o retrato ou o busto, como seria desazado impedir que os
amigos o expusessem em qualquer casa pública. Dessa maneira o nome fica ligado
à pessoa; os que houverem lido o teu recente discurso (suponhamos) na sessão
inaugural da União dos Cabeleireiros, reconhecerão na compostura das feições o
autor dessa obra grave, em que a “alavanca do progresso” e o “suor do trabalho”
vencem as “fauces hiantes” da miséria. No caso de que uma comissão te leve a
casa o retrato, deves agradecer-lhe o obséquio com um discurso cheio de
gratidão e um copo d’água: é uso antigo, razoável e honesto. Convidarás então os
melhores amigos, os parentes, e, se for possível, uma ou duas pessoas de
representação. Mais. Se esse dia é um dia de glória ou regozijo, não vejo que
possas, decentemente, recusar um lugar à mesa aos reporters dos jornais. Em
todo o caso, se as obrigações desses cidadãos os retiverem noutra parte, podes
ajudá-los de certa maneira, redigindo tu mesmo a notícia da festa; e, dado que
por um tal ou qual escrúpulo, aliás desculpável, não queiras com a própria mão
anexar ao teu nome os qualificativos dignos dele, incumbe a notícia a algum
amigo ou parente.
FILHO : so posso te dizer pai que oque você me diz e muito
complexo
PAI : Nem eu te digo outra coisa. É difícil, come tempo,
muito tempo, leva anos, paciência, trabalho, e felizes os que chegam a entrar
na terra prometida! Os que lá não penetram, engole-os a obscuridade. Mas os que
triunfam! E tu triunfarás, crême. Verás cair as muralhas de Jericó ao som das
trompas sagradas. Só então poderás dizer que estás fixado. Começa nesse dia a
tua fase de ornamento indispensável, de figura obrigada, de rótulo. Acabou-se a
necessidade de farejar ocasiões, comissões ,irmandades; elas virão ter contigo,
com o seu ar pesadão e cru de substantivos desadjetivados, e tu serás o
adjetivo dessas orações opacas, o odorífero das Wores, o anilado dos céus, o
prestimoso dos cidadãos, o noticioso e suculento dos relatórios. E ser isso é o
principal, porque o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e
metafísica. O substantivo é a realidade nua e crua, é o naturalismo do vocabulário
FILHO : E parece-lhe que todo esse ofício é apenas um
sobressalente para os déficits da vida?
PAI : não posso deixa passa nenhum tipo de oficio
FILHO : nem politica ?
FILHO : Nem política. Toda a questão é não infringir as
regras e obrigações capitais. Podes pertencer a qualquer partido, liberal ou
conservador, republicano ou ultramontano, com a cláusula única de não ligar
nenhuma ideia especial a esses vocábulos, e reconhecer-lhe somente a utilidade
do scibboleth bíblico
FILHO : se for ao parlamento
, posso ocupar a tribuna ?
PAI : Podes e deves; é um modo de convocar a atenção
pública. Quanto à matéria dos discursos, tens à escolha: — ou os negócios
miúdos, ou a metafísica política, mas prefere a metafísica. Os negócios miúdos,
força é confessá-lo, não desdizem daquela chateza de bom-tom, própria de um
medalhão acabado; mas, se puderes, adota a metafísica; — é mais fácil e mais
atraente. Supõe que desejas saber por que motivo a Da companhia de infantaria
foi transferida de Uruguaiana para Canguçu; serás ouvido tão-somente pelo
ministro da guerra, que te explicará em dez minutos as razões desse ato. Não
assim a metafísica. Um discurso de metafísica política apaixona naturalmente os
partidos e o público, chama os apartes e as respostas. E depois não obriga a
pensar e descobrir. Nesse ramo dos conhecimentos humanos tudo está achado,
formulado, rotulado, encaixotado; é só prover os alforjes da memória. Em todo
caso, não transcendas nunca os limites de uma invejável vulgaridade
FILHO : farei oque puder . Nenhuma imaginação ?
PAI : Nenhuma; antes
faze correr o boato de que um tal dom é ínfimo.
FILHO : Nenhuma filosofia?
PAI : Entendamo-nos: no papel e na língua alguma, na
realidade nada. “Filosofia da história”, por exemplo, é uma locução que deves
empregar com frequência, mas proíbo-te que chegues a outras conclusões que não sejam
as já achadas por outros. Foge a tudo que possa cheirar a reflexão,
originalidade, etc., etc.
FILHO : E quanto a risos ?
PAI: Ficar sério,
muito sério. . .
PAI : Conforme. Tens
um gênio folgazão, prazenteiro, não hás de sofreá-lo nem eliminá-lo; podes
brincar e rir alguma vez. Medalhão não quer dizer melancólico. Um grave pode
ter seus momentos de expansão alegre. Somente, — e este ponto é melindroso. . .
PAI : Somente não deves empregar a ironia, esse movimento ao
canto da boca, cheio de mistérios, inventado por algum grego da decadência,
contraído por Luciano, transmitido a Swift e Voltaire, feição própria dos
cépticos e desabusados. Não. Usa antes a chalaça, a nossa boa chalaça amiga,
gorducha, redonda, franca, sem biocos, nem véus, que se mete pela cara dos
outros, estala como uma palmada, faz pular o sangue nas veias, e arrebentar de
riso os suspensórios. Usa a chalaça. Que é isto?
FILHO : pai sem quere incomodar mais já são meia-noite
PAI: Meia-noite? Entras nos teus vinte e dois anos, meu
peralta; estás definitivamente
maior. Vamos dormir, que é tarde. Rumina bem o que te disse,
meu filho .Guardadas as proporções, a conversa desta noite vale o Príncipe de
Machiavelli. Vamos dormir.
![](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-TvapgXMkT27tzOOZKywogb_Lh4AnBqo25zw-v5UAwGJxxS5fOFZAjI6rta-tgD6BKJKe6YdZx6qi2MkaLop2-m-3uG1B8N2qjjNM31HKFUr89QlePXdMEJG9XUCZ6E/s220/sala.ft.pqna.jpg)
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