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domingo, 9 de outubro de 2016

O Cortiço 2ºC Matutino

Trailer - Dom 2A Matutino

Componentes:
Andressa Aquino
Kamila Paixão
Maria Izabel
Ruth Florhene
Stefany Aquino

Filmagem e Edição por Ruth Florhene
Atuação:
Stefany Aquino como Ana(Capitú)
Andressa Aquino como Bento(Dom)
Maria Izabel como Miguel
Kamila Paixão como Daniela(Secretaria de Miguel)

sábado, 8 de outubro de 2016

O crime do padre Amaro 2º ano A mat


Componentes: Aline, Beatriz, Caique, Geysa, João Victor Santos, Juliana, Lucas, Maria Eduarda, Rafael Vieira e Taine 


TRAILER - O CRIME DO PADRE AMARO - 2°C MATUTINO


Dom Casmurro 2ºC Matutino

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A cartomante
2° B Mat

Equipe:
Thiago Novaes
Alanna Évely 
Breno Gomes
Alice Borges
Gabriel Quaglio
Gustavo Henrique
Rhanna Lopes






A Cartomante, 2º Ano A


quarta-feira, 14 de setembro de 2016


Primo Basílio - 2° B Matutino





O Primo Basílio- 2° A Matutino



"O Crime do Padre Amaro" 2º ano A


2º C - Matutino - O Crime do Padre Amaro


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Voltando!!

Olá, seguidores! Olá, alunos de 2016! Olá, todos!

Mais uma vez essa chama foi acesa! 

Não vou esconder que me senti um pouco desestimulada com alguns aspectos da educação (em geral e na minha escola/sala de aula), mas tomei um novo ar e estamos de novo aqui!! 
Claro que quero expor um dos meus maiores motivadores que me fez retornar, acabei de concluir uma disciplina como aluna especial do Mestrado em Educação na UEFS: Tópicos Especiais em Educação: Educação, Imagem e Filosofia e a minha professora, Elenise Andrade, junto com as colegas e as discussões de textos, me fez olhar para outras direções e ter outras sensações a partir da imagem. O outro motivo, igualmente importante, são os meus alunos desse ano! Turmas boas!!

E como sei que eles podem (sempre!) e aceitam qualquer desafio, fiz o convite para essa nova etapa de meu olhar para a educação. A princípio vou convidar os meus alunos da 2ª série do Ensino Médio, turmas A, B e C, do turno matutino, do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Feira de Santana, para a seguinte proposta. Além dos já conhecidos (e famosos) filmes, eles farão memes! Olha que delícia!!

Segue o roteiro do trabalho!!

O REALISMO/NATURALISMO

CONTEXTO LITERÁRIO

Enquanto o Romantismo fantasiava, promovia proximidade emocional entre autor, os temas e os personagens idealizados, fazendo com que o escapismo (literatura como fuga da realidade) se tornasse a sua marca registrada; o Realismo/Naturalismo converte a escrita em mais racional, havia ênfase na realidade, o que proporcionava o distanciamento entre o autor e os temas. A escrita engajada (literatura como forma de transformar a realidade) trazia o retrato fiel das personagens com observação e análise da realidade. O ser humano é descrito sob a ótica do animalesco e do sensual em uma linguagem simples, com descrição e narrativa lentas denotando a preocupação com detalhes.
A objetividade literária se faz presente nos fins do século XIX e nos mostra como o homem se comporta em meios antes não mencionados na literatura romântica. Essa tendência é aperfeiçoada com o passar do tempo e logo nos deparamos nos séculos XX e XXI com as adaptações feitas a partir das produções realistas e naturalistas. Não é difícil perceber o interesse nas adaptações das obras literárias para o cinema – críticas ao comportamento humano, a moral colocada em xeque.

PROPOSTA

O que fazer num país onde 13% dos livros estão concentrados nas mãos de 16% da população, ou num lugar no qual 14 milhões de pessoas vivem sem biblioteca? No Brasil se vive assim e faremos uma ação para movimentar e aguçar a curiosidade dos jovens leitores!
A proposta: a produção de trailers, ou curtas, das obras literárias realistas/naturalistas, um projeto completamente novo e sedutor para os jovens que unem cultura à internet, contendo resumos animados do conteúdo. As obras a serem analisadas são: Literatura Brasileira em Quadrinhos – O Cortiço , Filmes – O Crime do Padre Amaro (2002), Dom (2003), A Cartomante (2004) , e O Primo Basílio (2007).

O QUE FAZER?

1. Assistir ao filme ou ler os quadrinhos, a depender da obra sorteada, anotando os pontos que podem ser abordados no trailer; (obs. Também existe o longa de O Cortiço (1978) e a equipe pode assisti-lo);
2. Pesquisar o conteúdo da obra a ser analisada (filme ou quadrinho), personagens e sua relação com o Realismo/Naturalismo;
3.  Produzir um meme, no qual esteja presente/relacionado o humor com a mensagem do filme e/ou com o Realismo/Naturalismo;
4. Pesquisar na internet produções literárias adaptadas para trailer ou trabalhos escolares semelhantes para as ideias de produção;
5. Produzir o clip/filme num software que faça edição de imagens, fotos, músicas, NÃO ESQUECENDO DE COLOCAR O NOME DOS COMPONENTES NA ORDEM ALFABÉTICA AO FINAL DA PRODUÇÃO;
6. Ser bastante criativo, envolvente e fiel ao roteiro/história original;
7. Postar no blog www.profaliliam.blogspot.com o meme e o vídeo nas datas a serem combinadas;
8. De forma consistente, educada e positiva, comentar individualmente o vídeo do colega, não esquecendo de colocar o nome, sobrenome e turma, também na data combinada.
Boa sorte!!
SUCESSO!!


sábado, 22 de novembro de 2014

Satisfação!

Estava comentando com pessoas muito próximas a mim de como eu fiquei feliz com o resultado dos meus alunos esse ano.

Existem anos que eles não nos dão tanta satisfação, e enquanto professora eu fico meio frustrada, decepcionada, triste mesmo. Sem "gás" para continuar. É como se aquele trabalho desse errado. Em todo campo profissional acontece isso, mas com professor é a imagem de um ano (letivo) inteiro, então é muito decepcionante ter um ano perdido, vamos falar assim.

Mas esse ano.... gente!!!! que satisfação!!!! (queria aquelas carinhas de felicidade aqui!!!)

Nossaaa!! Muito feliz! Foi muito bom estar com essas 200 pessoas durante boa parte do meu ano! Nesse segundo semestre foi só satisfação e felicidade! Tanto os meus alunos do 2º ano, como os do 3º ano. Fizemos o filme, um juri simulado no qual deliberaram sobre assuntos polêmicos, que foram a legalização do aborto e do uso da maconha, - apaixonada pela atuação deles!! - e, pasmem!!!, meus alunos analisaram, interpretaram brilhantemente a poesia parnasianaaa!!

Isso sem falar a cumplicidade que conquistamos durante o ano, as nossas brincadeiras, as "patadas", os pedidos de desculpa, as reclamações, enfim...


Esse ano foi realmente o ano do SIM!!

Emocionada demais! Radiante!!

Obrigada a cada um de vcs!!!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Uns braços


A CARTOMANTE

Os três tesouros perdidos


sexta-feira, 10 de outubro de 2014





Teoria do medalhão 
 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

um homem celebre



 Este curta metragem fala de Pestana um pianista que tinha tudo e as perde de uma hora para outra



2° A Matutino

Missa do Galo - 2º C matutino


http://youtu.be/vjjbuGeqTXw

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Espelho .

Este é o vídeo da adaptação do conto O Espelho, de Machado de Assis ...

Para ver clique aqui.

Componentes:
Ana Carolina
Clara Souza
Émille Fernandes
Manuella Santos
Matheus Cunha
Matheus Mendes
Rejane Santos
Thaylana Lhayara
Vanessa de Jesus

Ano: 2º
Turma: C
Turno: Matutino

 OBS* : O vídeo não passou por edições, por conta de erros técnicos. Mas assim que resolvidos um novo vídeo será postado.

A Felicidade

Essa é uma adaptação do conto A Felicidade de Machado de Assis, feito por amadores, conheça mais sobre Mendonça e a misteriosa Branca. Clique no link e assista! ;)


Componentes: 
Bruna Rodrigues
Dalila Oliveira
Elivelton Menezes
Erica Santos
Felipe Souza
Hellen Miranda
Gilvan Junior
Talyane Figuereido
2° A- MAT

O Enfermeiro

Conto de Machado de Assis " O Enfermeiro"
cliquem no link ai ↓ e vão direto para o vídeo..
teve um erro na hora de passar para o blog, e a miniatura não quis aparecer.. então o jeito foi colocar só o link , espero que gostem :*


Componentes: 
Hayana Soares
Keila Samapaio
Laura Nascimento
Lucas Magalhães
Mary Anne da Paz
Marcelo Diego
Matheus Borges
Thamila Barros

2º C Matutino :*


O Enfermeiro Machado de Assis - 2º B Matutino

O Enfermeiro
Machado de Assis

    Conheça a história de Procópio, um rapaz formado em Teologia que vai a uma pequena cidade no interior cuidar de um velho rico, Coronel Felisberto, que além de doente, possui um comportamento agressivo e intolerante. Movido parte pelas virtudes recomendadas pelo vigário local, mansidão e caridade, e parte pelo bom ordenado, o enfermeiro resiste a xingamentos e bengaladas, até que um dia....

Relato: Essa é uma história que representa um exemplo maduro do realismo machadiano. Tentamos representar essa bela história de forma dramática e expressiva, e claro não perdendo a graça para elas. Todos os componentes do grupo fizeram parte no elenco desse conto.

Agora venham conferir e conhecer um pouco mais dessa obra de Machado de Assis:
2ºB Mat. Equipe : Enio Mateus, Felipe Silveira, Geovane Rodrigues, Joyssy Tavares, Layriane Santana, Noelson Ferreira, Rilza Silva, Tatiele Lima

domingo, 5 de outubro de 2014

A Cartomante, filme (2º C matutino)

A cartomante é a história de um triângulo amoroso. Depois de anos de distância, Vilela reencontra o amigo Camilo e apresenta-lhe sua esposa, Rita. Paixão, traição e adultério fazem parte desta trama, que tem uma cartomante como personagem chave, selando o destino dos três.
Será que essa história vai terminar bem?
Confere no vídeo abaixo!





Componentes do grupo: 
Amanda Silva
Beatriz Miranda
Beatriz Fernandes
Carolina Medeiros 
Isadora Guimarães
Lorenna Azevedo
Nathalia Guimarães
Géssica Oliveira

sábado, 27 de setembro de 2014

Primeira e segunda etapa do trabalho concluídas!

Parabéns aos meus alunos que cumpriram o prazo dos comentários e também da postagem do roteiro.


Sinto que virão trabalhos excelentes!!

Um beijo da (orgulhosa) pró!!
Liliam Sampaio

domingo, 21 de setembro de 2014

Está é uma adaptação do conto "Um homem célebre" houve muitas modificações. 

>< ações
- fala
[] ações em conjunto
() tem passado entre cenas
/\ ações do ambiente







Um Homem Célebre
Cena 1:
[todos do local conversam]
>Pestana para de tocar< >levanta< >e anda em direção de uma janela<
>Sinhazinha olha para ele< >anda até Pestana, segura o seu braço e fala<
- Você é o Pestana?
>Pestana olha para Sinhazinha e fala<
-Sim sou eu, oque deseja?
> Ela souta seu braço e diz<
- Quero que toque mais músicas.
>ele se vira respira fundo<
- Ok eu tocarei para a senhorita
>Pestana volta ao piano e continua tocando<
(A cada fim de musica um convidado pede mais uma musica)
>quando Pestana toca a ultima musica, levanta vai até a porta e sai<
(A dona da festa vê e corre atras dele e grita por Pestana)
-PESTANA!
>Pestana Vira e a vê correndo em sua direção, ele para e a espera<
>Ela chega ofegante dizendo<
-Por que vai embora tão cedo? A festa ainda não acabou.
>Pestana responde<
-Vou para casa, estou morrendo de dor de cabeça.
>ela o questiona<
-Quer um remédio?
>ele acena com a cabeça negativamente<
Cena 2:
>Pestana abre a porta de casa, e entra Entrega o casaco ao Mordomo e vai para o seu quarto<
(no quarto)
>Pestana senta-se na borda da cama, apoiando a cabeça na mão<
>O mordomo vai até Pestana e pergunta<
-vai querer alguma coisa?
>Pestana ergue a cabeça e responde<
-me faz um café pode dormir.
>o mordomo faz um sinal com a cabeça, e sai<
>pestana muda de roupa, para dormir, deita na cama e levanta quando vê o mordomo entrando<
>o mordomo entrar com a xícara de café, e coloca na mesa de cabeceira e diz<
- Aqui está seu café, se precisar de mais alguma coisa estou no meu quarto.
>Pestana pega o café dá um gole e diz<
-ok, se precisar te chamo.
(alguns minutos depois de deitar)
>Pestana levanta da cama e corre até o piano e toca algumas de suas musicas favoritas<
>Pestana para de tocar e pensa e anda até a janela do quarto
E olha pensativo para a janela<
(depois de um minuto)
>Pestana volta ao piano, e martela algumas notas, mas depois de um tempo levanta e vai dormir<
Cena 3:
( Na manhã seguinte)
>Pestana levanta da cama, Veste-se e vai comer<
>levanta e anda até a porta da frente, no cainho o mordomo lhe questiona<
- senhor quer a bengala ou chapéu-de-sol?
>Pestana responde<
- A bengala.
>o mordomo responde afirmando<
- mas vai chover.
> Pestana vira para a porta aberta olha pro céu e repete<
-Vai chover.
>pestana fecha aporta e corre para seu quarto, anda até o piano, e começa a tocar<
[alguns minutos depois a musica estava pronta]
>Pestana levanta e vai levar sua nova composição ao seu agente<
Cena 4:
>Pestana chega na sala do seu agente, aperta sua mão e fala da musica<
-Está é minha melhor musica.
>O agente responde<
-hum, posso ver?
>pestana acena com a cabeça e começa a tocar<
>depis de ouvir a musica o agente aplaude e diz<
-esta musica é muito boa, as pessoas vão adorar, mas qual é o nome?
>Depois de pensar um tempo Pestana diz<
- Pode dar um nome a ela.
-ok..., já sei, você vai chama-la de Condongas não fazem festa
>Pestana olha com uma cara feia e pergunta<
-o que significa isso?
-não significa nada mas chama a atenção.
 >Pestana levanta pega sua musica e diz<
- Não, Não vou dar esse nome a minha musica.
>Pestana sai da sala e volta para casa<
>Mas depois volta e com mais uma musica, dessa vez ele escolhe o nome das musicas<
>seu agente pega as musicas e manda para a editora par ser publicada<
Cena 5:
(umas semanas depois)
>Pestana Anda pela rua e vê seu CD numa banca de revista com o nome ”Senhora dona, guarde o seu balaio”, quando vê se irrita e corre para a agencia<
>Ao chegar vai a sala do seu agente bate as mão na mesa e pergunta com voz gritante<
-PORQUE COLOCOU AQUELE NOME NO MEU CD?
>seu agente lhe responde com calma<
-não viu quanto sucesso está fazendo o seu CD? vendemos o primeiro lote em uma semana. E tenho um evento no qual lhe convidaram para tocar.
>Pestana senta-se e diz<
-E? Onde?
-Numa festa na casa do  barão.
>Pestana diz<
- Me desculpe por te gritado com você, me irritei por ter colocado o nome e publicado sem nem me falar.
-Nada eu deveria ter lhe avisado, mas aceita o contrato?
>Pestana relaxa e diz<
-Aceito.
Cena 6:
(3 dias despis)
[todos os convidados dançam e alguns cumprimentam Pestana  o reconhecendo]
>Pestana vê no fundo do salão uma moça muito bonita dançando<
>depois de tocar algumas de suas musicas da um intervalo, e vai falar com ela<
[depois de conversarem decidiram se conhecer melhor]
>Pestana então a chamou para sair<
-Você toparia sair comigo?
>A moça pensou um pouco e respondeu<
-Aceito.
{E eles saíramcomeçaram a namorar e casaram e a fazer shows juntos pestana tocando e ela cantando}
Cena 7:
(anos depois)
>Pestana entra no quarto e encontra sua mulher deitada na cama muito suada, ele se aproxima e poe sua mão na testa dela e vê que está muito quente<
>Pestana pega o celular e liga para o seu médico<
(depois de um tempo)
/a campainha toca\
>Pestana vai até a porta as presas e abre, o médico está na porta e ele diz ao médico<
-Entre, ela está no quarto.
>o médico entra no quarto e quando vê é tarde demais<
>Pestana entra em desespero e começa a chorar na beira da cama<

Cena 8:
(3 semanas depois)
>pestana esta na cama adoentado<
>O mordomo entra no quarto  e diz<
-senhor tem visita pra você.
>pestana olha para o mordomo e diz<
-mande entrar.
>em seguida seu agente entra no quarto e senta-e na borda da cama e diz<
-Pestana você não está nada bem.
>Pestana responde<
-não estou mesmo é provável que morra logo, então farei 3 musicas para completar meu álbum, deixado-o como meu legado.

[Pestana assim fez e pouco depois do lançamento do álbum ele morreu fazendo as vendas dos seus álbuns explodirem] 

2ºA Matutino

Grupo: 
Emily Barreto Emily Lima Evely Brito Franklin de Jesus Josiel Alves Larissa Oliveira Rafaela Sales Rebeca Marques
João Pedro Wallace
Felipe Jesus
Karoline

Teoria do Medalhão - 2B

Grupo: Artur Costa ; Renan Santiago; Raian Almeida ; Adriano ; Luiz Vitor ; Rodrigo

    Roteiro sobre o conto de  Machado de Assis  ``a teoria do medalhão ´´ escrito no ano de  1881 .

Personagens :
.pai
.filho jarjão

O conto se passa entono do quarto do filho que conversa com o filho

                                              ROTEIRO

O pai entra no quarto do filho a noite falando
PAI : esta com sono
FILHO : não ,senhor
PAI: nem eu : então vamos conversar . Abra a janela  . Que horas são
PAI : Há 21 anos , no dia 5 de agosto de 1854 , você nasceu ,um pirralho de nada , e este homem de longos bigodes, alguns namoros...
FILHO : pai ......
PAI  : calma conversemos com dois amigos sérios , agora jovem vou te dar alguns conselhos que te podem ser  uteis  na sua vida adulta , então escute com atenção , Vinte e um anos, meu rapaz, formam apenas a primeira sílaba do nosso destino. Os mesmos Pitt e Napoleão, apesar de precoces, não foram tudo aos vinte e um anos. Mas qualquer que seja a profissão da tua escolha, o meu desejo é que te faças grande e ilustre, ou pelo menos notável, que te levantes acima da obscuridade comum. A vida, Janjão, é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra. Isto é a vida; não há planger, nem imprecar, mas aceitar as coisas integralmente, com seus ônus e percalços, glórias e desdouros, e ir por diante.
PAI: Entretanto, assim como é de boa economia guardar um pão para a velhice, assim também é de boa prática social acautelar um ofício para a hipótese de que os outros falhem, ou não indenizem suficientemente o esforço da nossa ambição. É isto o que te aconselho hoje, dia da tua maioridade.
FILHO : agradeço pelos conselho mais pai, mais que trabalho o senhor tem em mente ?
PAI : o meu filho em toda a minha vida nenhum me chamo mais a atenção de que ser medalhão , entretanto me faltaram conselhos de pai e acabei como ve agora ,sem nenhuma consolação moral  , além das esperanças que deposito em ti meu filho . Ousa bem meu filho tu por ser jovem tens naturalmente  o ardor, a exuberância, os improvisos da idade; não os rejeites, mas modera-os de modo que aos quarenta e cinco anos possas relaxar sem tem peso na consciência assim como tenho agora.
FILHO :  E verdade mais porque aos 45 ?
PAI : Não é, como podes supor, um limite arbitrário, Velho do puro capricho; é a data normal do fenômeno. Geralmente, o verdadeiro medalhão começa a manifestar-se entre os quarenta e  cinco e cinquenta anos, conquanto alguns exemplos se deem entre os cinquenta e cinco e os sessenta; mas estes são raros. Há-os também de quarenta anos, e outros mais precoces, de trinta e cinco e de trinta; não são, todavia, vulgares. Não falo dos de vinte e cinco anos: esse madrugar é privilégio do gênio.
FILHO : intendo
PAI : Venhamos ao principal. Uma vez entrado na carreira, deves pôr todo o cuidado nas ideias que houveres de nutrir para uso alheio e próprio. O melhor será não as ter absolutamente; coisa que entenderás bem, imaginando, por exemplo, um ator defraudado do uso de um braço. Ele pode, por um milagre de artifício, dissimular o defeito aos olhos da plateia; mas era muito melhor dispor dos dois. O mesmo se dá com as ideias; pode-se, com violência, abafá-las, escondê-las até à morte; mas nem essa habilidade é comum, nem tão constante esforço conviria ao exercício da vida
FILHO : mas quem lhe diz que eu ...
PAI : Tu, meu filho, se me não engano, pareces dotado da perfeita inópia mental, conveniente ao uso deste nobre ofício. Não me refiro tanto à fidelidade com que repetes numa sala as opiniões ouvidas numa esquina, e vice-versa, porque esse fato, posto indique certa carência de ideias, ainda assim pode não passar de uma traição da memória. Não; refiro-me ao gesto correto e perfilado com que usas expender francamente as tuas simpatias ou antipatias acerca do corte de um colete, das dimensões de um chapéu, do ranger ou calar das botas novas. Eis aí um sintoma eloquente, eis aí uma esperança, No entanto, podendo acontecer que, com a idade, venhas a ser afligido de algumas ideias próprias, urge aparelhar fortemente o espírito. As ideias são de sua natureza espontâneas e súbitas; por mais que as sofreemos, elas irrompem e precipitam-se. Daí a certeza com que o vulgo, cujo faro e extremamente delicado, distingue o medalhão completo do medalhão incompleto.
FILHO : parece interessante pai mais da forma que o senhor fala parece um desafio impossível
PAI : pode parecer mais não e há um meio; é lançar mão de um regime debilitante, ler compêndiosde  retórica, ouvir certos discursos, etc. O voltarete, o dominó e o whist são remédios aprovados. O whist tem até a rara vantagem de acostumar ao silêncio, que é a forma mais acentuada da circunspecção. Não digo o mesmo da natação, da equitação e da ginástica, embora elas façam repousar o cérebro; mas por isso mesmo que o fazem repousar, restituem-lhe as forças e a atividade perdidas. O bilhar é excelente
FILHO: como assim ,se também e um exercício corporal?
PAI : Não digo que não, mas há coisas em que a observação desmente a teoria. Se te aconselho excepcionalmente o bilhar é porque as estatísticas mais escrupulosas mostram que três quartas partes dos habituados do taco partilham as opiniões do mesmo taco. O passeio nas ruas, mormente nas de recreio e parada, é utilíssimo, com a condição de não andares desacompanhado, porque a solidão é oficina de ideias, e o espírito deixado a si mesmo, embora no meio da multidão, pode adquirir uma tal ou qual atividade.
FILHO : Mas se eu não tiver à mão um amigo apto e disposto a ir comigo?
PAI  : Não faz mal; tens o valente recurso de mesclar-te aos pasmatórios, em que toda a poeira da solidão se dissipa. As livrarias, ou por causa da atmosfera do lugar, ou por qualquer outra, razão que me escapa, não são propícias ao nosso fim; e, não obstante, há grande conveniência em entrar por elas, de quando em quando, não digo às ocultas, mas às escâncaras. Podes resolver a dificuldade de um modo simples: vai ali falar do boato do dia, da anedota da semana, de um contrabando, de uma calúnia, de um cometa, de qualquer coisa, quando não prefiras interrogar diretamente os leitores habituais das belas crônicas de Mazade; DB por cento desses estimáveis cavalheiros repetir-te-ão as mesmas opiniões, e uma tal monotonia é grandemente saudável. Com este regime, durante oito, dez, dezoito meses — suponhamos dois anos, — reduzes o intelecto, por mais pródigo que seja, à sobriedade, à disciplina, ao equilíbrio comum. Não trato do vocabulário, porque ele está subentendido no uso das ideias; há de ser naturalmente simples, tíbio, apoucado, sem notas vermelhas, sem cores de clarim. . .
FILHO : Isto é o diabo! Não poder adornar o estilo, de quando em quando...
PAI :  Podes; podes empregar umas quantas figuras expressivas, a hidra de Lerna, por exemplo, a cabeça de Medusa, o tonel das Danaides, as asas de Ícaro, e outras, que românticos, clássicos e realistas empregam sem desar, quando precisam delas. Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos, máximas, é de bom aviso trazê-los contigo para os discursos de sobremesa, de felicitação, ou de agradecimento. Caveant consules é um excelente fecho de artigo político; o mesmo direi do Si vis pacem para bellum. Alguns costumam renovar o sabor de uma citação intercalando-a numa frase nova, original e bela, mas não te aconselho esse artifício: seria desnaturar-lhe as graças vetustas. Melhor do que tudo isso, porém, que afinal não passa de mero adorno, são as frases feitas, as locuções convencionais, as fórmulas consagradas pelos anos, incrustadas na memória individual e pública. Essas fórmulas têm a vantagem de não obrigar os outros a um esforço inútil. Não as relaciono agora, mas fá-lo-ei por escrito. De resto, o mesmo ofício te irá ensinando os elementos dessa arte difícil de pensar o pensado. Quanto à utilidade de um tal sistema, basta figurar uma hipótese. Faz-se uma lei, executa-se, não produz efeito, subsiste o mal. Eis aí uma questão que pode aguçar as curiosidades vadias, dar ensejo a um inquérito pedantesco, a uma coleta fastidiosa de documentos e observações, análise das causas prováveis, causas certas, causas possíveis, um estudo infinito das aptidões do sujeito reformado, da natureza do mal, da manipulação do remédio, das circunstâncias da aplicação; matéria, enfim, para todo um andaime de palavras, conceitos, e desvarios. Tu poupas aos teus semelhantes todo esse imenso aranzel, tu dizes simplesmente: Antes das leis, reformemos os costumes! - E esta frase sintética, transparente, límpida, tirada ao pecúlio comum, resolve mais depressa o problema, entra pelos espíritos como um jorro súbito de sol.
FILHO : Vejo por aí que você condena toda e qualquer aplicação de processos modernos
PAI : Entendamo-nos. Condeno a aplicação, louvo a denominação. O mesmo direi de toda a recente terminologia científica; deves decorá-la. Conquanto o rasgo peculiar do medalhão seja uma certa atitude de deus Término, e as ciências sejam obra do movimento humano, como tens de ser medalhão mais tarde, convém tomar as armas do teu tempo. E de duas uma: — ou elas estarão usadas e divulgadas daqui a trinta anos, ou conservar-se-ão novas; no primeiro caso, pertencem-te de foro próprio; no segundo, podes ter a coquetice de as trazer, para mostrar que também éspintor. De outiva, com o tempo, irás sabendo a que leis, casos e fenômenos responde toda essa terminologia; porque o método de interrogar os próprios mestres e oficiais da ciência, nos seus livros, estudos e memórias, além de tedioso e cansativo, traz o perigo de inocular ideias novas, e é radicalmente falso. Acresce que no dia em que viesses a assenhorear-te do espírito daquelas leis e fórmulas, serias provavelmente levado a empregá-las com um tal ou qual comedimento, como a costureira esperta e afreguesada, — que, segundo um poeta clássico,
Quanto mais pano tem, mais poupa o corte,
Menos monte alardeia de retalhos;
e este fenômeno, tratando-se de um medalhão, é que não seria científico
FILHO : meu deus que profissão parece difícil
PAI : E olha que ainda nem terminamos
 PAI :     Não te falei ainda dos benefícios da publicidade. A publicidade é uma dona loureira e senhoril, que tu deves requestar à força de pequenos mimos, confeitos, almofadinhas, coisas miúdas, que antes exprimem a constância do afeto do que o atrevimento e a ambição. Que D. Quixote solicite os favores dela mediante, ações heróicas ou custosas, é um sestro próprio desse ilustre lunático. O verdadeiro medalhão tem outra política. Longe de inventar um Tratado científico da criação dos carneiros, compra um carneiro e dá-o aos amigos sob a forma de um jantar, cuja notícia não pode ser indiferente aos seus concidadãos. Uma notícia traz outra; cinco, dez, vinte vezes põe o teu nome ante os olhos do mundo. Comissões ou deputações para felicitar um agraciado, um benemérito, um forasteiro, têm singulares merecimentos, e assim as irmandades e associações diversas, sejam mitológicas, cinegéticas ou coreográficas. Os sucessos de certa ordem, embora de pouca monta, podem ser trazidos a lume, contanto que ponham em relevo a tua pessoa. Explico-me. Se caíres de um carro, sem outro dano, além do susto, é útil mandá-lo dizer aos quatro ventos, não pelo fato em si, que é insignificante, mas pelo efeito de recordar um nome caro às afeições gerais. Percebeste?
FILHO : sim
PAI: Essa é publicidade constante, barata, fácil, de todos os dias; mas há outra. Qualquer que seja a teoria das artes, é fora de dúvida que o sentimento da família, a amizade pessoal e a estima pública instigam à reprodução das feições de um homem amado ou benemérito. Nada obsta a que sejas objeto de uma tal distinção, principalmente se a sagacidade dos amigos não achar em ti repugnância. Em semelhante caso, não só as regras da mais vulgar polidez mandam aceitar o retrato ou o busto, como seria desazado impedir que os amigos o expusessem em qualquer casa pública. Dessa maneira o nome fica ligado à pessoa; os que houverem lido o teu recente discurso (suponhamos) na sessão inaugural da União dos Cabeleireiros, reconhecerão na compostura das feições o autor dessa obra grave, em que a “alavanca do progresso” e o “suor do trabalho” vencem as “fauces hiantes” da miséria. No caso de que uma comissão te leve a casa o retrato, deves agradecer-lhe o obséquio com um discurso cheio de gratidão e um copo d’água: é uso antigo, razoável e honesto. Convidarás então os melhores amigos, os parentes, e, se for possível, uma ou duas pessoas de representação. Mais. Se esse dia é um dia de glória ou regozijo, não vejo que possas, decentemente, recusar um lugar à mesa aos reporters dos jornais. Em todo o caso, se as obrigações desses cidadãos os retiverem noutra parte, podes ajudá-los de certa maneira, redigindo tu mesmo a notícia da festa; e, dado que por um tal ou qual escrúpulo, aliás desculpável, não queiras com a própria mão anexar ao teu nome os qualificativos dignos dele, incumbe a notícia a algum amigo ou parente.
FILHO : so posso te dizer pai que oque você me diz e muito complexo
PAI : Nem eu te digo outra coisa. É difícil, come tempo, muito tempo, leva anos, paciência, trabalho, e felizes os que chegam a entrar na terra prometida! Os que lá não penetram, engole-os a obscuridade. Mas os que triunfam! E tu triunfarás, crême. Verás cair as muralhas de Jericó ao som das trompas sagradas. Só então poderás dizer que estás fixado. Começa nesse dia a tua fase de ornamento indispensável, de figura obrigada, de rótulo. Acabou-se a necessidade de farejar ocasiões, comissões ,irmandades; elas virão ter contigo, com o seu ar pesadão e cru de substantivos desadjetivados, e tu serás o adjetivo dessas orações opacas, o odorífero das Wores, o anilado dos céus, o prestimoso dos cidadãos, o noticioso e suculento dos relatórios. E ser isso é o principal, porque o adjetivo é a alma do idioma, a sua porção idealista e metafísica. O substantivo é a realidade nua e crua, é o naturalismo do vocabulário
FILHO : E parece-lhe que todo esse ofício é apenas um sobressalente para os déficits da vida?
PAI : não posso deixa passa nenhum tipo de oficio
FILHO : nem politica ?
FILHO : Nem política. Toda a questão é não infringir as regras e obrigações capitais. Podes pertencer a qualquer partido, liberal ou conservador, republicano ou ultramontano, com a cláusula única de não ligar nenhuma ideia especial a esses vocábulos, e reconhecer-lhe somente a utilidade do scibboleth  bíblico
FILHO : se for ao parlamento  , posso ocupar a tribuna ?
PAI : Podes e deves; é um modo de convocar a atenção pública. Quanto à matéria dos discursos, tens à escolha: — ou os negócios miúdos, ou a metafísica política, mas prefere a metafísica. Os negócios miúdos, força é confessá-lo, não desdizem daquela chateza de bom-tom, própria de um medalhão acabado; mas, se puderes, adota a metafísica; — é mais fácil e mais atraente. Supõe que desejas saber por que motivo a Da companhia de infantaria foi transferida de Uruguaiana para Canguçu; serás ouvido tão-somente pelo ministro da guerra, que te explicará em dez minutos as razões desse ato. Não assim a metafísica. Um discurso de metafísica política apaixona naturalmente os partidos e o público, chama os apartes e as respostas. E depois não obriga a pensar e descobrir. Nesse ramo dos conhecimentos humanos tudo está achado, formulado, rotulado, encaixotado; é só prover os alforjes da memória. Em todo caso, não transcendas nunca os limites de uma invejável vulgaridade
FILHO : farei oque puder . Nenhuma imaginação ?
PAI :  Nenhuma; antes faze correr o boato de que um tal dom é ínfimo.
FILHO : Nenhuma filosofia?
PAI : Entendamo-nos: no papel e na língua alguma, na realidade nada. “Filosofia da história”, por exemplo, é uma locução que deves empregar com frequência, mas proíbo-te que chegues a outras conclusões que não sejam as já achadas por outros. Foge a tudo que possa cheirar a reflexão, originalidade, etc., etc.
FILHO : E quanto a risos ?
PAI:  Ficar sério, muito sério. . .
PAI  : Conforme. Tens um gênio folgazão, prazenteiro, não hás de sofreá-lo nem eliminá-lo; podes brincar e rir alguma vez. Medalhão não quer dizer melancólico. Um grave pode ter seus momentos de expansão alegre. Somente, — e este ponto é melindroso. . .
PAI : Somente não deves empregar a ironia, esse movimento ao canto da boca, cheio de mistérios, inventado por algum grego da decadência, contraído por Luciano, transmitido a Swift e Voltaire, feição própria dos cépticos e desabusados. Não. Usa antes a chalaça, a nossa boa chalaça amiga, gorducha, redonda, franca, sem biocos, nem véus, que se mete pela cara dos outros, estala como uma palmada, faz pular o sangue nas veias, e arrebentar de riso os suspensórios. Usa a chalaça. Que é isto?
FILHO : pai sem quere incomodar mais já são meia-noite
PAI: Meia-noite? Entras nos teus vinte e dois anos, meu peralta; estás definitivamente

maior. Vamos dormir, que é tarde. Rumina bem o que te disse, meu filho .Guardadas as proporções, a conversa desta noite vale o Príncipe de Machiavelli. Vamos dormir.